(29214)
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(10503)
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2006-10-09
Tipo de trabalho: Dissertação de Mestrado

Instituição: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP)

Ano: 2003

Autora: Isabel Cristina Fialho Harder
Contato: isabo@uol.com.br

Resumo:

O inventário das espécies arbóreas e da infra-estrutura das praças da cidade de Vinhedo, foi efetuado verificando-se inclusive os equipamentos oferecidos e o estado geral de conservação. Os levantamentos foram feitos no perímetro urbano, excetuando-se os condomínios, as áreas de parques e as de preservação de mananciais. Para a caracterização dos bairros, foram utilizados dois parâmetros: a setorização adotada pela prefeitura e planta de valores imobiliários. Foi realizado o inventário da vegetação arbórea, no qual foram considerados apenas os indivíduos com CAP (circunferência à altura do peito) acima de 10cm e foram levantadas as seguintes informações: nomes comum e científico das espécies; CAP; altura; aspecto geral; diâmetro de copa; latitude e longitude por meio de GPS; presença de pragas, doenças ou parasitas; ocorrência de podas (drástica e/ou de condução); fitossanidade da raiz, tronco e copa. Nas praças, os itens analisados foram: nome da praça, localização, área total de cada praça, número total de árvores e elementos arquitetônicos. Foram levantadas 22 praças, totalizando 764 indivíduos divididos em 23 famílias botânicas, com 55 espécies além de 32 espécies que não foram identificadas até o momento. A espécie de maior ocorrência foi Syagrus romanzoffiana (jerivá), com 31,94%. Em 63,64% das praças, menos de 50% das espécies eram exóticas. A maior parte dos indivíduos apresentou aspecto geral normal, demostrando prática de tratos culturais adequados. Na maioria dos casos, as podas foram feitas corretamente, ou não houve a necessidade de nenhuma intervenção. Do total de 22 praças, apenas cinco apresentaram bom estado geral de conservação tanto dos elementos naturais, como dos construídos. Em 68,18% das praças da cidade, foram encontradas árvores com altura superior a 6m, mostrando que eram áreas que necessitavam apenas de procedimentos de manutenção de rotina. Por outro lado 22,72% das praças necessitavam de práticas de manutenção mais direcionadas ao desenvolvimento das árvores, tais como adubações periódicas, capina, podas de condução. Finalmente, em 13,64% das praças deveriam ocorrer intervenções tanto de manutenção, como de recuperação por meio de novos plantios, ou mesmo, de planejamento para remodelação da área. A cidade de Vinhedo apresentou carência de praças em muitos bairros, pois, dos 31 existentes, apenas oito possuíam alguma área disponível. Os bairros localizados no setor S2 (áreas próximas ao centro ou em bairros onde há apenas comércio local) possuíam maior percentagem de praças (40,91%) e de cobertura vegetal (19.466,04m 2 ). Esses bairros apresentaram arborização melhor que a dos outros setores, principalmente em relação aos localizados em áreas predominantemente industriais, como é o caso de S4. Foi possível observar que a arborização está diretamente ligada ao valor do imóvel. As praças com melhor estado de conservação estavam localizadas em bairros de maior nível sócio-econômico. A cidade de Vinhedo apresentou os seguintes índices cobertura vegetal: 0,55m 2 de copa/habitante; áreas verdes: 2,19m 2 de praça/habitante; áreas verdes para parque de vizinhança: 0,65m 2 de parque de vizinhança/habitante; áreas verdes para parque de bairro: 1,55m 2 de parque de bairro/habitante; áreas verdes utilizáveis: 1,95m 2 de praças utilizáveis/habitante e área verde por bairro: 0,1633m 2 de praças/bairro.

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