População de Dourados (MS) reclama de lixão na BR-163
2006-10-06
Diferentes pontos no município de Dourados transformaram-se em lixões clandestinos e a cidade vive um contraste. De um lado, o aterro sanitário com tecnologia de ponta, referência no Estado, e de outro, o despejo indiscriminado de todo tipo de entulhos e detritos, inclusive animais mortos e ossadas.
O problema provocou a revolta de famílias que residem na região das Sitiócas Síria Rasslem, próximo à BR-163, onde o despejo de lixo é constante. O local, que fica em frente à garagem do Seinfra (Secretaria Municipal de Infra-Estrutura), também é próximo a um orfanato-abrigo de meninas, ao restaurante do Senai.
O motorista Mauro da Silva, 56 anos, residente na Sitióca, reclama da infestação de insetos. "Aqui tem ossos de boi, cachorro morto, entre outros", disse, acreditando que faltam coletoras de lixo naquela região. Ele diz que, devido à precariedade das ruas, o caminhão de coleta não estaria entrando no bairro.
O secretário municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Mário César Tompes, disse que as multas para quem for flagrado despejando lixo variam entre R$ 88,00 a R$ 50 mil, em função da quantidade e tipo. A maior parte escapa do flagrante e multa porque em geral despeja o entulho na calada da noite e ainda costuma atear fogo, para queimar provas.
(Por Daniel Pedra, Midiamaxnews – MS, 05/10/2006)
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