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2006-10-06
Conforme exploravam a Terra, pesquisadores dos séculos passados começaram a ponderar um enigma chamado "gradiente latitudinal de diversidade". Isso é um nome técnico para o seguinte fenômeno: quanto mais alguém se afasta dos trópicos, menor é a diversidade de tipos de plantas e animais.

A questão tomou a seguinte forma: isso ocorre porque mais espécies surgem nos trópicos, ou porque espécies antigas sobrevivem mais tempo na região? Em outras palavras, os trópicos são uma fonte ou um museu de biodiversidade? A resposta: ambos.

Uma equipe de palentólogos estudou um grande grupo de animais marinhos - ostras e outros moluscos semelhantes. Cerca de três quartos dos tipos dessas criaturas que existem atualmente surgiram nos trópicos e disseminaram-se em direção aos pólos, enquanto que apenas um quarto é nativo de outras latitudes, informam os cientistas na revista Science desta semana.

Os pesquisadores descobriram, ao rastrear a trajetória dos animais marinhos ao longo de 11 milhões de anos, um padrão consistente de duas vezes mais espécies surgindo nos trópicos do que em outras áreas. E, enquanto apenas 30 variedades que viviam nos trópicos se extinguiram, 107 que viviam fora da região desapareceram.

"É um padrão impressionante e surpreendente", disse o principal autor do estudo, David Jablonski, da Universidade de Chicago (EUA). "E parece que outros animais e plantas jogam o mesmo jogo, mesmo na terra firme", diz nota divulgada pelo pesquisador.

"Os trópicos são o motor da biodiversidade", acrescenta o co-autor Kaustuv Roy, da Universidade da Califórnia, San Diego. "O que isso significa é que extinções provocadas pelo homem nos trópicos inevitavelmente afetarão a diversidade nas latitudes temperadas e mais altas. Isso não vai aparecer nos próximos 50 anos, mas será uma conseqüência de longo prazo".
(AP, 06/10/2006)
http://www.ambientebrasil.com.br/rss/ler.php?id=27189

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