(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2006-10-06
Desta vez, a vistoria nas Estações de Tratamento de Água Um e Dois (ETA) da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) não surpreendeu. Cerca de 70 dias depois da dragagem feita pela equipe da Seasul Mergulhos, o ETA1 está em pior estado.

O mergulhador Robert Wagner Soares dos Santos comentou que a situação vai piorar, e muito, tanto no ETA1 quanto no ETA2. Segundo ele, o molusco se adaptou às águas quentes do Brasil e se reproduz com velocidade surpreendente no verão, sendo uma preocupação para as empresas de tratamento de água. Apesar de ter chegado via mar, preso nos cascos de navios vindos do Oriente, Santos revelou que ele já é encontrado nos rios mais interiorizados, em todo Estado, incluindo o Rio Caí.

As causas são a intensa procriação no inverno e o desenvolvimento (crescimento) nos períodos com temperaturas elevadas. Uma amostra dos mexilhões foi retirada para análise. A última limpeza feita pela equipe de mergulhadores foi em maio, quando os técnicos retiraram centenas de quilos de moluscos. A tarefa durou cerca de três horas.

O método utilizado é também chamado de sucção. Uma moto-bomba é empregada, funcionando como um aspirador. Dentro do poço, o mergulhador faz a raspagem das paredes e direciona a ponta da mangueira para o fundo. Depois que cai, o mexilhão se mistura com a grossa camada de lodo e é jogado para fora. Ao passar pelo motor da bomba, ele é triturado, o que permite ser lançado novamente no Rio Caí. Robert explicou que, depois de esmagado, ele não oferece mais perigo de reprodução.

Proliferação do molusco ainda não tem solução
De acordo com Santos, ainda não há uma solução concreta e definitiva para o problema causado pelos mexilhões. O único repelente que poderia ser utilizado é extremamente caro e seu efeito dura cerca de cinco meses. Além disso, a substância é tóxica, o que torna impraticável a utilização do produto em tubulações de água.

Os principais causadores da proliferação desses moluscos são embarcações que passam de ambientes contaminados para outros considerados livres e pessoas que coletam o molusco, criam em casa e depois o jogam em qualquer local. Outros focos são as canalizações de arroz, que sugam água em abundância, trazendo o mexilhão, e embarcações que não são limpas constantemente.

Quando adulto, o Mexilhão atinge até quatro centímetros. É formado por duas conchas e vive, em média, três anos.
(Por Patrícia Jurema da Cruz, Jornal Ibiá, 05/10/2006)
http://www.jornalibia.com.br/

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -