Maranhão discute oportunidades com projetos de MDL
2006-10-05
O governador José Reinaldo Tavares participou ontem, no auditório do Palácio Henrique de La Rocque, da solenidade de abertura do seminário “Oportunidade de Projetos de Carbono para o Maranhão” promovido pela Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo, em parceira com Pólo Nacional de Biocombustíveis.
Aos participantes, empresários, pesquisadores e representantes de várias categorias, José Reinaldo disse que a discussão do programa faz parte das oportunidades de negócios que o Maranhão deve ter nos próximos anos. “Nossa intenção é colocar o Maranhão no mesmo patamar de outros estados que já aderiram ao programa como a Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso e com isso, criar novas chances de emprego para a população”, afirmou.
O secretário Ronaldo Braga (Indústria, Comércio e Turismo) enfatizou que o seminário foi uma chance para tratar do mercado de créditos de carbono e das oportunidades e benefícios que pode oferecer àqueles interessados em explorar projetos dentro do Estado. “Tivemos aqui um momento importante de discussão em torno do projeto”, afirmou.
Na opinião de Braga, a produção de álcool tem uma queima que é muito importante, e que é um poluente muito grande. “A nossa idéia é já substituir determinados equipamentos que possam tornar esse programa Modelo de Desenvolvimento Limpo e a intenção primeira do seminário que foi dar uma panorâmica de tudo que está acontecendo no Mercado Internacional de Crédito de Carbono”, explicou.
Seminário aborda temas centrais
O seminário abordou quatro temas centrais: Mudanças Climáticas, Negociações Internacionais e o Futuro do Protocolo de Kyoto, proferida pelo pesquisador visitante do IEA – USP, Luiz Gylvan Meira Filho; “Exemplos de Projetos de Carbono no Brasil”, ministrada pelo diretor do Instituto Totum, Marco Antônio Fugihara; “Exemplos de Projetos de Co-geração”, proferida pelo diretor da Econergy Internacional Corporation, Marcelo Schunn Diniz Junqueira e, por último, “Exemplos de Projetos de Carbono em Biocombustíveis”, ministrada pelo diretor da Ecosecurities Brasil.
Para o diretor executivo do Pólo Nacional de Biocombustíveis, Weber Amaral, parceiro na iniciativa, o Maranhão terá muitos ganhos com a inserção no projeto. “Os resultados virão a médio e longo prazo e quem lucra é a população”, garantiu.
(O Imparcial – MA, 04/10/2006)
http://www.oimparcial.com.br/economia.htm