Os vereadores da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara de Porto Alegre, atendendo solicitação do vereador Beto Moesch (PPB), discutiram na terça-feira passada (9/10) o papel do Executivo e do Legislativo nos comitês de Bacias Hidrográficas. Foram convidados para debater o tema representantes dos Comitês Lago Guaíba, Gravataí e órgãos municipais. Segundo Luiz Antônio Grassi, do Comitê Lago Guaíba, as propostas dos comitês visam a melhoria da qualidade dos corpos de água através da gestão dos recursos hídricos da bacia, tendo por base a melhor utilização, distribuição e conservação da qualidade e quantidade das águas superficiais e subterrâneas. Grassi enfatizou que o gerenciamento do uso da água deve ser feito de forma pública, através de instrumentos de regulação e ações em conjunto com os poderes públicos e a sociedade. - Precisamos disciplinar e defender a utilização racional da água e não causar dano à natureza. Perci Soares Neto, também membro do Comitê Guaíba, disse que o Legislativo deve exercer o poder de controle sobre os comitês. - Para que sejam elos de ligação com a sociedade. Os trabalhos foram presididos pelo vereador Pedro Américo Leal (PPB) e a vereadora Clênia Maranhão (PPS) sugeriu a utilização do espaço reservado à Tribuna Popular, durante algumas sessões plenárias da Câmara, para uma maior divulgação das preocupações dos comitês. - A população não tem consciência da gravidade do assunto. Humberto Goulart (PDT) manifestou preocupação ao declarar que apenas 25% do esgoto de Porto Alegre recebe tratamento. Odacir Oliboni (PT) apoiou a iniciativa de Clênia.