PCHs gaúchas desistem do leilão de energia
pchs
2006-10-02
Houve mudanças de planos na participação gaúcha no leilão de energia nova - para entrega em 2011 - que a Empresa de Pesquisa
Energética (EPE) realizará dia 10 pela Internet. Sete pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) do Estado desistiram de
participar da oferta. Segundo o secretário de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Brack, três das PCHs (Criúva,
Palanquim e Quebrada Funda, da empresa Hidrotérmica) desistiram em função do baixo preço por megawatt (MW), com teto fixado
em R$ 125,00. Outras três PCHs (Autódromo, Boa Fé e São Paulo), também da Hidrotérmica, não tinham licença prévia ambiental
para participar do leilão. A empresa Brascan Energética, responsável pela PCH Pezzi, também não participará por falta de
licença prévia. Brack revela que as empresas enquadradas nessa fonte e concorrentes ao leilão sugeriram ao Ministério de
Minas e Energia que realize um leilão exclusivo para as PCHs, com preço-teto adequado aos custos de implantação, mais altos
que aqueles praticados para hidrelétricas com escala de produção maior.
Em relação às usinas termelétricas, com geração de energia a partir do carvão mineral, o secretário afirma que a CTSul tem
uma situação favorável para participação no leilão, tanto em relação à documentação quanto ao preço-teto. O projeto,
localizado em Cachoeira do Sul, prevê a geração de 650MW de energia.
Já a participação da Usina Termelétrica Seival ainda depende de acertos entre os investidores. Nesse caso, a posição é
desfavorável em relação ao preço-teto de R$ 140,00 por MW. A viabilização do projeto necessita da emissão de decreto, por
parte do ministério, relativo à Conta de Desenvolvimento Energético.
(Panorama Ecoômico - Denise Nunes, Correio do Povo, 30/09/2006)
http://www.correiodopovo.com.br/edicaododia.asp