A união faz a força. É assim que o Ceará conquistou avanços no recolhimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas nos oito primeiros meses deste ano. Os números falam por si: entre janeiro e agosto, o Estado destinou 27,4 toneladas de recipientes, significando 76% a mais do que o mesmo período do ano passado, quando foram processadas 15,5 toneladas.

O resultado positivo do sistema, mantido pela indústria produtora de defensivos agrícolas, representada pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), é fruto do esforço coletivo de agricultores, canais de distribuição e cooperativas, indústria e poder público representado no Estado pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace), Agência de Defesa Agropecuára do Estado do Ceará (Adagri) e Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagri).

Atualmente, o Ceará possui uma central de recebimento no Município de Ubajara, gerenciada pela Associação do Comércio Agropecuário de Ibiapaba (Acai). A unidade tem servido de referência. A unidade de recebimento participou das comemorações do Dia Nacional do Campo Limpo, em 18 de agosto, levando a alunos de escolas da região palestras para mostrar a importância da preservação do campo limpo, visando à preservação do meio ambiente e da saúde humana.

Brasil
Os resultados alcançados pelo Sistema de Destinação Final de Embalagens Vazias no Brasil nos oito primeiros meses deste ano foi 9,5% maior, em comparação com o mesmo período do ano passado. No período, foram recolhidas 13.500 toneladas de recipientes, comprovando a liderança brasileira em relação aos 30 países que possuem programas similares no mundo. Nos últimos 12 meses — entre agosto de 2005 e agosto de 2006 —, foram processadas 19.050 toneladas de embalagens vazias no País.

Outros Estados brasileiros como Tocantins (que alcançou 164,8% a mais do que 2005); Espírito Santo (153,8%); Alagoas (87%); Minas Gerais (33,9%); Mato Grosso (29,6%); Bahia (28%); Pernambuco (22,5%); Rio Grande do Sul (18,3%); Santa Catarina (16,5%) e São Paulo (14,5%) também apresentaram resultados positivos nos oito primeiros meses deste ano.

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) é uma entidade sem fins lucrativos que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas em sua responsabilidade de destinar as embalagens vazias de seus produtos, devolvidas nas unidades de recebimento credenciadas de acordo com a Lei Nº 9.974/2000 (legislação federal) e o decreto federal no. 4.074/2000. O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, conta com 65 empresas associadas e sete entidades de classe.

Serviço:
Mais informações sobre o inpEV e o Sistema de Destinação Final de Embalagens Vazias estão disponíveis em www.inpev.org.br.
(Diário do Nordeste, 27/09/2006)
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