O Rio Grande do Sul tem o Plano Estadual para o Enfrentamento da Pandemia de Influenza.
A disseminação da gripe das aves no Sudeste Asiático levou as autoridades estaduais e federais
a elaborar um guia de como responder ao surgimento de uma ave contaminada ou de uma pessoa
doente.
Na prevenção para a saúde humana, a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica da
Secretaria Estadual de Saúde, Marilina Bercini, recomenda exames de secreção nasal nos
indivíduos que chegaram ao Estado com febre alta, tosse, dor de garganta, falta de ar e
abatimento, procedentes das regiões afetadas.
O documento foi apresentado ontem à tarde (27/09) no auditório do Centro Administrativo
Fernando Ferrari, em Porto Alegre. Hospitais e postos de saúde, além de portos e aeroportos,
estão recebendo informações de como identificar os sintomas.
Até a confirmação da doença, os pacientes devem ficar isolados. No Estado, por enquanto,
somente o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), na Capital, está apto a fazer as
análises, porém, a confirmação somente será dada pelo Laboratório da Fiocruz, no Rio de
Janeiro. No que diz respeito aos animais, além das regras fitossanitárias adotadas pelos
frigoríficos, o Estado realizará a vigilância de aves migratórias na Lagoa do Peixe, em
dezembro.
Para o secretário executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos
Santos, a ampliação de laboratórios credenciados a realizar as análises é o outro passo.
- O Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Porto Alegre já está se credenciando -
afirma Santos.
(
Zero
Hora, 28/09/2006)