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2006-09-27
Um quinto do território do Pará, área equivalente ao Estado de São Paulo, serve para a exploração sustentável de madeira. O cálculo foi feito pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), órgão independente de pesquisa com sede em Belém.

Segundo o pesquisador Adalberto Veríssimo, a área florestal que ainda não foi explorada no Estado é de 250 mil quilômetros quadrados. É muito menos do que os 450 mil km2 que o governo paraense esperava alocar para o setor dentro do futuro zoneamento ecológico-econômico. “Acontece que, dessa área, 200 mil km2 já foram explorados, são regiões com uma topografia que dificulta o trabalho ou são topo de morro ou margem de rio, que formam áreas de proteção permanente”, diz.

O Pará é atualmente a principal fonte de produtos florestais da Amazônia Legal. Em 2004, a produção de madeira em tora atingiu os 11,2 milhões de metros cúbicos. O setor enfrenta hoje dois grandes problemas no Estado. A maior parte da produção, 90%, é resultado de exploração inadequada, sem manejo, e por vezes em terras devolutas. Ao mesmo tempo, é distribuída de forma desigual.

O leste, especialmente em Paragominas e Tailândia, concentra 48% da produção madeireira e começa a perceber sinais do empobrecimento da oferta de matéria-prima por causa do corte predatório. Cidades no sul do Pará já passaram por processo semelhante há cerca de duas décadas.

O estudo foi apresentado para o governo estadual, como instrumento para a implantação de políticas públicas que evitem o esgotamento da madeira em todo o Estado. A tendência é que as madeireiras que trabalham hoje no sul e no leste migrem para o centro do Pará e para a calha norte do Rio Amazonas, atrás de espécies com alto valor comercial e facilidade de escoamento da produção.

“É preciso estabelecer um teto de quanto será destinado ao setor e onde ele funcionará”, afirma Veríssimo. “O Pará precisa agir rapidamente para evitar que o processo de migração e exploração desordenadas continue.” O estudo será replicado agora em Rondônia e em Mato Grosso - onde o pesquisador acredita que se confirmará o esgotamento das florestas para o setor após a superexploração.
(Por Cristina Amorim, O Estado de S. Paulo, 26/09/2006)
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