A Cruz vermelha Internacional informou ontem (14/10) que era improvável, mas não impossível, que um laboratório do Afeganistão que fabricava vacinas contra o Antraz tenha sido adaptado para criar um cepa mortal de sua bactéria. A Cruz Vermelha não tem informações sobre o que ocorreu com o laboratório desde que retirou seu pessoal do Afeganistão, em 16 de setembro. Conforme o secretário de saúde dos EUA, Tommy Thompson, o suprimento de remédios contra o antraz é suficiente para atender até 2 milhões de pessoas, durante dois meses. O Centro de Controle de Doenças, em Atlanta, ainda não concluiu os exames das vítimas do antraz, mas exames iniciais já constataram que o bacilo é natural e não foi alterado por processo químico ou biogenético. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a cada ano, cerca de 20 mil pessoas são contaminadas pelo bacilo em várias partes do mundo. (CP/11)