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2006-09-26
Na semana passada foram feitas previsões tristes sobre calor extremo e destruição dos principais destinos de férias do mundo, o relatório lidou com o impacto do turismo em massa e das mudanças climáticas Chamado “Future of World Travel”, o relatório descobriu que até 2020 as atrações naturais de algumas das maravilhas mundiais estarão danificadas pelo aquecimento global, enquanto outros tipos de resorts serão muito procurados.

O relatório prevê que em um pouco mais de uma década, o aquecimento global causará erosão nas praias de Goa e levará a uma maior freqüência de furacões “varreando” Everglades, enquanto o aumento no turismo enviaria um exército de esquiadores às remotas montanhas do Nepal. Em particular, o relatório alerta que as mudanças climáticas podem aquecer muitos destinos localizados no Mediterrâneo, como Atenas, que frequentemente apresentaria temperaturas a cima dos 40°C, causando noites insuportavelmente quentes e úmidas.

A Toscana e a Costa Malfitana, na Itália, apresentariam mais ondas de calor, com um aumento de dias secos e maior risco de incêndios. O Sul da Espanha “pode se tornar um habitat adequado para o mosquito da malária,” alertou o relatório publicado pela empresa seguradora Churchill Insurance. O relatório declarou que o aumento do turismo em massa pode resultar na super-lotação de destinos populares. Algumas das maravilhas do mundo podem ser tão danificadas, que o turismo teria que passar a ser limitado.

“Áreas de significância ambiental e histórica, como a Grande Barreira de Corais (Austrália), Everglades ou o Vale de Kathmandu, devem atingir a sua capacidade (de receber) visitantes até 2020,” alertou o relatório. “Tais destinos podem optar por minimizar o número de visitantes ao aumentar continuamente o custo de entrada, ou cobrando taxas adicionais. Há probabilidade de que tais destinos cheguem a introduzir um ‘limite’ para visitantes, onde os viajantes teriam que ‘ganhar’ ou ‘conquistar’ o direito de passar as férias em um local em particular via uma ‘loteria de férias’.”

O relatório ainda adicionou: “Algumas áreas turísticas, particularmente aquelas que envolvem vôos longos provenientes da Inglaterra, podem requerer que os viajantes economizem ‘créditos por milha de vôo’ baseados em necessidades pessoais e no seu uso total de energia. Adicionalmente, as contribuições sociais que os viajantes deixam nas comunidades visitadas, podem ser consideradas antes de ser garantido o direito de visitação a algum local em particular.”

Um dos principais climatologistas britânicos, David Viner, cientista da Universidade de East Anglia, concordou que as mudanças climáticas terão um “impacto profundo” sobre o turismo nas próximas décadas. Vines lançou seu próprio estudo sobre turismo em agosto, o qual prevê que até 2080 o calor intenso, incêndios florestais e cardumes de água viva serão comuns no Mediterrâneo. “Nos verões da década de 2080, os turistas da Inglaterra e da Alemanha encontrarão condições climáticas muito melhores em seus próprios países do que no Mediterrâneo,” declarou o estudo publicado na revista ‘Sustainable Tourism’.

Viner disse que algumas previsões do relatório Churchill já são evidentes, e que algumas foram exageradas, como a sugestão da malária na Espanha. “Atenas já se encontra a cima de 40°C. Navios de cruzeiros estão danificando os recifes de coral, mas o efeito do branqueamento dos corais devido às mudanças climáticas é muito mais sério.” Ele adicionou: “Podemos analisar no verão de 2003 as mudanças no conforto do turismo, no sul da Europa estava quente demais.”

Sob Risco...
-Puerto de Mazarron, região sudeste da Espanha, pode ser adequada para o desenvolvimento de mosquitos da malária;

-Everglades, pântanos e lagos da Flórida, sob risco do aumento da freqüência de furacões;

-Recifes de coral das Maldivas, o aumento do nível do mar causaria erosão, e grande parte das Maldivas poder ficar submersa;

-Vale de Kathmandu, Nepal, a área poderia ser arruinada com um ‘boom’ do mercado de ski nos Himalayas;

-Catedral de Cologne, Alemanha, já considerada ‘sob risco’, a poluição pode danificar os monumentos irreparavelmente;

-Costa da Croácia, um ‘boom’ do turismo na região pode danificar o último local ainda ‘intocado’ da costa Mediterrânea;

-Grande Barreira de Corais, Austrália, um dos maiores ecossistemas marinhos do mundo está sob risco devido aos navios de cruzeiros;

-Goa, praia da Índia, previsão de erosão e danos costeiros devido ao aumento da intensidade de ciclones;

-Atenas e Grécia, o aumento da temperatura do verão para mais de 40°C pode levar ao aumento do stress e de mortes causados pelo calor. Creta: A ilha pode ser atingida por uma combinação de altas temperaturas e diminuição dos recursos hídricos, sendo que a desertificação pode afetar muitas áreas.

Costa Malfitana e Toscana, Itália, o número de ondas de calor deve aumentar, causando noites insuportavelmente quentes e úmidas. A região estará sob crescente risco de incêndios, com no mínimo mais 20 dias secos por anos do que atualmente.
(Por Fernanda B. Müller, Carbono Brasil, com informações de The Independent, 25/09/2006)
http://www.carbonobrasil.com/noticias.asp?iNoticia=15228&iTipo=5&idioma=1

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