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2006-09-25
Além dos novos projetos termelétricos que estão sendo implementados no Rio Grande do Sul, as usinas a carvão mais antigas do Estado também terão que investir para reduzir a emissão de gases na atmosfera. As usinas São Jerônimo, da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), e Charqueadas, da Tractebel, são empreendimentos que terão que atender essa meta.

Em dezembro de 1996, o Ministério Público Estadual, o Ministério Público Federal, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e as empresas responsáveis pelas térmicas na ocasião assinaram um compromisso de ajustamento para reduzir as emissões. O prazo para cumprir a solicitação terminou em 2005 e as medidas não foram implementadas.

O diretor técnico e de meio ambiente da CGTEE, Carlos Marcelo Cecin, lembra que o termo de ajustamento foi assinado pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), antes do processo de federalização que transferiu a usina São Jerônimo para a CGTEE, empresa pertencente ao grupo Eletrobrás. "Muito pouco foi feito de 1996 até 2002 porque quando São Jerônimo foi transferida ao governo federal se pensava em privatizá-la", diz Cecin.

O dirigente relata que a maior preocupação em relação à usina localizada no município de São Jerônimo é emissão de óxidos de enxofre (SOx). O compromisso de ajustamento determina uma emissão de até 400 mg/Nm3, e atualmente os padrões de emissão da termelétrica são de 1,6 mil mg/Nm3 a 2 mil mg/Nm3.

Segundo Cecin, como a tecnologia da termelétrica é muito antiga, foi entregue uma proposta para a Fepam onde a CGTEE se dispõe, inicialmente, a diminuir parcialmente as emissões. A idéia inclui a utilização de filtros que implicarão um investimento de R$ 12 milhões a R$ 15 milhões no complexo. Assim, a CGTEE se aproximará dos índices exigidos.

Com essa medida, a usina baixaria para cerca de 800 mg/Nm3 sua emissão de SOx. Cecin acrescenta que o volume final de emissão será menor do que esse patamar porque a usina dificilmente opera com capacidade plena (20 MW). Após as primeiras melhorias, a CGTEE pretende introduzir uma tecnologia nova para usar a amônia na capacitação do enxofre produzido pela termelétrica.

A iniciativa, conforme Cecin, teria dois pontos positivos, além de retirar o enxofre da atmosfera será possível fabricar sulfato de amônia, produto que o Brasil importa hoje para obter adubo. Trata-se de um estudo desenvolvido com a Eletrobrás e necessitará de um investimento estimado em cerca de R$ 30 milhões que se pagaria pela venda do sulfato de amônia.
(Por Jefferson Klein, Jornal do Comércio, 25/09/2006)
http://jcrs.uol.com.br/home.aspx

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