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2006-09-22
O trabalho da Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus) está sendo conhecido em toda a região Sul e Sudoeste do Brasil. Isso, graças a uma parceira com o Instituto Morro da Cutia de Agroecologia (Imca), cuja existência se deu devido à transformação da primeira formatação jurídica da Ecocitrus.

Nesta semana, entre 18 e 22, a ONG está recebendo uma turma de 50 jovens rurais de Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, para o Curso de Capacitação em Agroecologia e Tecnologias Alternativas. Estes jovens fazem parte do Curso Técnico em Agropecuária com Ênfase em Desenvolvimento e Agroecologia. O exercício em Montenegro faz parte de um módulo do Curso Técnico e é executado no Centro de Formação do Imca, em Costa da Serra. Estão sendo debatidas questões sobre bioconstrução, saneamento ambiental, uso da água, agricultura e tecnologias de uso de óleo vegetal. Tudo com o intuito de trocar experiências.

De acordo com o técnico do Imca, Stefano Ilha Dissiuta, que está coordenando as atividades, este evento está sendo possível por causa de uma parceira entre a Associação de Estudos Orientação e Assistência Rural (Assesoar), da qual fazem parte os alunos, a Associação de Agricultores Orgânicos do Paraná (AOPA) e o Imca. "Hoje, essa atividade em Montenegro é um projeto piloto para uma coisa maior. Por isso, há a integração entre essas associações e o Imca. Eles vêm aprender aqui e nós vamos lá".

A parceria do Imca com a Ecocitrus está relacionada à prestação de trabalhos e também ao envolvimento dos agricultores, como no caso da área onde está firmado o Centro de Formação, que é de um dos sócios da Ecocitrus. Nos dias 18 a 22 de outubro, uma nova turma, dessa vez da AOPA, estará visitando a cidade e participando do curso.

Alunos interagem e aprendem novidades
O estudante do Curso Técnico, Denílson Detoni, de 34 anos, vem de Dois Vizinhos, no Paraná, e diz que o curso tem a perspectiva de desenvolvimento sobre outra ótica, com alternativas que não exaurem os recursos naturais. "Ver novas formas de Agroecologia, aproveitamento de lixo, tratamento de água e esgoto, tudo isso é um aprendizado muito grande". Segundo Denílson, as técnicas conseguirão ser implantadas não só nas propriedades, mas também no município, de maneira geral. "Temos um projeto com um plano de desenvolvimento para a cidade. Por isso, tentaremos colocar como proposta para os programas de habitação e de produção."

Já a estudante Suzamara Weber, 19 anos, de Turvo, diz que o curso tem a contribuir, e muito, na construção do processo agroecológico. "O interessante em tudo que se aprende aqui é que são várias as alternativas que se pode aproveitar dos próprios recursos da unidade produtiva, como a areia. Pode-se implementar várias formas de construção. Nós chegamos sem saber muito sobre o assunto, mas, provavelmente, conseguiremos implantar na nossa região as construções, a cistena, mas vai depender da realidade de cada um."

O educador da equipe da Assesoar, Jaci Poli, que acompanha o grupo, explicou a importância do Curso Técnico e a participação dos alunos nesse módulo, que é praticado no Centro de Formação. "O método de ensino no Curso Técnico, no Paraná, é muito complexo, porque ele procura partir da realidade concreta deles como agricultores e tem um objetivo central, que é o de que eles permaneçam como agricultores." O centro do curso é a elaboração de um projeto de vida, para permanecerem na sua propriedade. Esse módulo incentiva e colabora com os projetos de desenvolvimento que estão sendo implantados na região de aluno". O curso terá duração de 40 horas. Uma turma no Imca também viajará para o Paraná em busca de novas técnicas.
(Por Patrícia Jurema da Cruz, Jornal Ibiá, 21/09/2006)
http://www.jornalibia.com.br/

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