Com o plantio da safra de soja se aproximando, os produtores rurais exigem do Ministério da
Agricultura a adoção de uma alternativa que permita a rápida troca das sementes sem origem por
certificadas.
Ontem (18/09), na Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa (Fundacep), em Cruz Alta,
representantes de cooperativas, sindicatos e produtores reforçaram ao superintendente do órgão
federal no Estado, Francisco Signor, duas sugestões para o troca-troca.
- Nossa orientação é de que os produtores adquiram pelo menos uma parte das sementes que vão
utilizar de origem certificada. Mas está na hora de o ministério definir a forma como esta
troca vai ser feita para dar tempo aos produtores - enfatizou o vice-presidente da Federação
dos Trabalhadores na Agricultura no Estado (Fetag), Sérgio de Miranda.
De acordo com Signor, a 30 dias do começo do plantio, a troca de sementes pode ser menor do
que o esperado devido ao atraso na definição. O superintendente reforçou ontem a necessidade
de os produtores terem ao menos uma parte das sementes certificadas.
- Todos precisam ter uma certa quantidade de semente de origem comprovada plantada neste ano
para saírem da ilegalidade em 2007 - destacou Signor.
(Por Pietro Rubin,
Zero
Hora, 19/09/2006)