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2006-09-18
Dois projetos do Rio Grande do Sul foram selecionados pelo Programa Petrobras Ambiental. O anúncio dos vencedores foi feito na última sexta-feira (15/09), na sede da empresa, no Rio de Janeiro, e contou com a presença de representantes dos outros vencedores de todo o país.

Do total de 856 projetos inscritos, foram selecionados 36 de todas as regiões para receber o patrocínio da empresa. Ao todo, serão investidos R$ 48 milhões nestes projetos que têm em comum o tema: “Água: Corpos D Água Doce e Mar”, incluindo também sua biodiversidade. Todas as etapas do processo de seleção, iniciado em abril deste ano, foram conduzidas por representantes da empresa, do Ministério do Meio Ambiente, do Terceiro Setor e também pelo meio acadêmico.

Um dos trabalhos gaúchos é o “Projeto Peixe-Dourado”, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), de São Leopoldo, iniciado há oito anos e que utiliza a espécie como bioindicador dos níveis de poluição dos rios que compõem a Bacia do Rio dos Sinos. Ione Bentz, diretora de Pesquisa e Pós-graduação do Departamento de Biologia da Unisinos, explica que se trata de uma pesquisa desenvolvida em parceria com o Comitê de Preservação, Gerenciamento e Pesquisa da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos).

“Radiotransmissores são colocados nos peixes para o monitoramento e estudos sobre a sua sobrevivência, hábitos e características”, diz. O programa de preservação se divide em três eixos: ecologia do peixe, educação ambiental e aqüicultura (repovoamento).

Com os recursos de R$ 280 mil da Petrobras, o projeto vai entrar em sua terceira fase, que é o da capacitação de 930 pessoas divididas em 10 municípios da bacia. Essas pessoas irão fazer o gerenciamento hídrico dos rios, baseadas nas informações e resultados do projeto. De acordo com a professora, as maiores ameaças à bacia do Rio dos Sinos são os dejetos industriais, principalmente do setor coureiro-calçadista, e a agricultura. “As últimas estiagens têm contribuído para piorar o quadro da poluição”, afirma.

Sobre a Bacia do Rio dos Sinos

A bacia do Rio dos Sinos fica no nordeste do Rio Grande do Sul. É delimitada a leste pela Serra Geral, a oeste e ao norte, pela bacia do rio Caí, e ao sul pela bacia do rio Gravataí. Estas bacias estão inseridas na bacia hidrográfica do rio Guaíba, a qual inclui a região metropolitana de Porto Alegre e deságua na Laguna dos Patos.

O rio dos Sinos percorre 190 quilômetros e a sua bacia ocupa uma área de 3.800 quilômetros quadrados, incluindo total ou parcialmente 29 municípios. A Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) inclui 21 dos 29 municípios que constituem a bacia do Rio dos Sinos. A bacia é habitada por 1,6 milhão de pessoas, representando 17% da população total do Estado, concentrada em apenas 3,5% do seu território.

Atlas Ambiental

O outro projeto do Rio Grande do Sul vem da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Trata-se da confecção de um Atlas Ambiental e a realização de um Plano de Gestão dos Recursos Hídricos das 19 lagoas costeiras do Litoral Sul do Estado.

Coordenado pelo professor Doutor em Biologia da UCS Alois Eduard Schäfer, o projeto parte do zero com os R$ 2 milhões da Petrobras. “Pretendemos levantar, analisar e disponibilizar informações para uma mudança de atitude no uso das águas dessas lagoas”, argumenta.

Os levantamentos incluirão estudos dos ecossistemas terrestres e do uso do solo através do sensoriamento remoto e um trabalho integrado sobre as potencialidades da agrobiodiversidade, que os pesquisadores acreditam ser uma alternativa economicamente sustentável para a região.

“O projeto deve beneficiar a população de cinco municípios do Litoral Sul porque vai apresentar as potencialidades dentro de uma visão do desenvolvimento sustentável desses recursos hídricos”, acredita Schäfer.

Petrobras Ambiental

O Programa Petrobras Ambiental foi lançado em 2003 com o propósito de patrocinar projetos que busquem promover e conscientizar sobre o uso racional dos recursos hídricos, manter e recuperar paisagens para o funcionamento do ciclo da água e promover a gestão e conservação de espécies e ambientes marinhos ameaçados.

A primeira edição, em 2003, contemplou 30 projetos executados em 24 Estados brasileiros, que contaram com investimentos de R$ 40 milhões para os primeiros dois anos. Já a segunda edição investiu R$ 48 milhões em ações a serem desenvolvidas num período mínimo de 12 meses e no máximo de 24 meses.
(Por Carlos Matsubara, 15/09/2006)

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