Segundo dos parques eólicos de Osório opera até o fim do mês O segundo módulo (Sangradouro) dos parques eólicos de Osório entra em operação comercial até o final deste mês. A garantia foi dada ontem (13/09) pelo presidente da Ventos do Sul Energia e da CIP Brasil, Telmo Magadan, na Federasul.

Magadan participou, como palestrante, da reunião-almoço Tá na Mesa, durante a qual falou sobre os parques eólicos e a utilização dos ventos como fonte de energia. Magadan reiterou ainda que o projeto todo será concluído até o final do ano, gerando 150 megawatts (MW) de energia para o sistema interligado da Eletrobrás. Desde o início de julho, o primeiro dos módulos (Osório) está em operação.

O presidente da Ventos do Sul disse também que a empresa cogita a possibilidade de novos empreendimentos no Estado, mas que estes dependem de uma segunda etapa do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), que prevê uma série de incentivos. Conforme as pesquisas já realizadas no Estado, existem cinco áreas potenciais onde os ventos poderiam ser aproveitados para a geração de energia: Litoral Norte (onde está o parque atual), Litoral Sul, Missões, a região de Santana do Livramento e a Serra (mais especificamente a região de Bom Jesus).

Os parques eólicos de Osório são constituídos pelos módulos Osório (pronto), Sangradouro (em testes) e Índios (em obras). Juntos, têm 75 aerogeradores. O investimento é de R$ 670 milhões. Desse total, R$ 105 milhões são financiados diretamente pelo BNDES e R$ 360 milhões por meio de um consórcio formado por ABN Amro Real, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, CaixaRS e Santander. A Ventos do Sul é uma sociedade entre a Enerfin Enervento (subsidiária do grupo espanhol Elecnor), a Wobben Windpower (subsidiária da alemã Enercon) e a gaúcha CIP Brasil.
(Correio do Povo, 14/09/2006)
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