(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2006-09-13
A Petrobras deverá comprar direitos de participação em uma refinaria controlada pela Exxon Mobil Corp.s no Japão, a qual realiza vendas para a China. A estatal brasileira está em conversações com empresas participantes da planta japonesa, a TonenGeneral Sekiyu K.K. e a Sumitomo Corp., segundo fontes que pediram para não ser identificadas, alegando que um acordo final ainda não foi concluído.

O valor de participação da Petrobras na planta, a fim de atualizá-la tecnologicamente, deve chegar a um total de US$ 1 milhão.

O alvo da Petrobras é a refinaria de Okinawa, no sul do Japão, como plataforma de vendas para a China, o mercado que mais rapidamente cresce. No ano passado, a Arábia Saudita ampliou sua participação da Royal Dutch Shell Plc s do Japão, em quase 15%. As refinarias asiáticas estão fechando ou vendendo suas plantas por causa da estagnação de alguns mercados domésticos.

"Os planos de reestruturação das indústrias em todo o mundo devem se voltar para os dutos do Japão, dado o fato de que as refinarias enfrentam uma severa competição em um mercado de petróleo declinante", disse o analista sênior do setor energético Hidetoshi Shioda, da Mizuho Securities Co., em Tóquio.

Um porta-voz da Exxon, Atsuko Funo, de Tóquio, recusou-se a comentar a operação da Petrobras. A TonenGeneral é 51% de propriedade da Exxon, a maior empresa pública de petróleo do mundo. A Nansei Sekiyu K.K., que opera com 100 mil barris de petrpoleo por dia na refinaria de Okinawa, é 87,5% de propriedade da Sumitomo, a maior empresa comercial do Japão.

Investimento pesado

A Petrobras deve comprar ativos da refinaria japonsea no Japão porque a demanda por petróleo está crescendo na China. O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, não quis dar detalhes do assunto com para a imprensa no Rio de Janeiro.

A refinaria japonesa vai atualizar sua tecnologia com base nos processos de refino de petróleo cru usados pela Petrobras, que quer um acordo fechado até o final deste ano.

No rio de Janeiro, executivos da Petribras não foram localizados para comentar a operação. Um porta-voz da Sumitomo, Hideyuki Terajima, disse que sua companhia estuda planos futuros para a Nansei Sekiyu. No último dia 2 de setembro, a Petrobras informou ter completado uma operação de US$ 360 milhões para a compra de 50% de participação de uma refinaria que produz 100 mil barris diários em Pasadena, no Texas (EUA).

A China quer expandir sua capacidade de processamento de petróleo em 25% até 2010 a fim de atingir as necessidades de abastecimento de combustível para motores. Além disso, o consumo de eletroeletrônicos vem aumentando no país, o que eleva o consumo energético, segundo anunicou o governo, em março. O crescimento econômico da China foi de 11,3% no segundo trimestre deste ano, o maior em uma década, o que exige maior aporte energético.

Refinaria para exportação

A importação de produtos de petróleo pela China aumentou 26% , para to 25,8 milhões de toneladas, nos primeiros oito meses deste ano, e permaneceu em 3,8 milhões de toneladas em agosto, segundo dados da administração governamental do país.

A Nansei Sekiyu deverá ter duas opções para fortalecer seus negócios de refino - atualizar-se tecnologicamente para ampliar a capacidade de exportar produtos de petróleo, ou sucatear sua planta e construir um tanque de armazenamento no terminal de seu sítio, disse Hirofumi Kawachi, anaista do setor enegético da Mizuho Investors Securities Co. em Tóquio.

Em 2004, a Idemitsu Kosan Co., segunda maior refinaria japonesa, fechou sua unidade de refinaria em Okinawa, que produzia 110 mil barris diários, a fim de eliminar redundâncias e melhorar sua competitividade.

Okinawa e as ilhas vizinhas consomem 14,4 milhões de barris de produtos de petróleo, o que equivale a 1% da demanda total de petróleo do Japão.
(Por Yuji Okada e Shigeru Sato, Bloomberg Ásia, 13/09/2006)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -