Animais soltos na BR-386 mobilizam Polícia Rodoviária Federal de Montenegro
2006-09-13
A penas este ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Montenegro atendeu a 40 chamados para
retirada de animais soltos na BR-386 (Tabaí-Canoas) entre os quilômetros 400 e 444.
Infelizmente, a PRF nem sempre chega a tempo para evitar acidentes como o ocorrido na noite de
domingo (10/09), quando três cavalos estavam na pista e um deles foi atropelado pelo Fiat
Stilo próximo ao posto Buffon, no quilômetro 443,9, sentido Capital-interior. O atropelamento
acabou envolvendo mais um veículo, um Vectra, que colidiu na traseira do Stilo. No mesmo, dia
a PRF já havia recolhido sete animais pela manhã e quatro à tarde. Na tentativa de evitar que
essa situação se agrave, a PRF vem desenvolvendo um trabalho de conscientização junto aos
proprietários de áreas rurais situadas às margens da rodovia. Ao todo 20 localidades foram
visitadas nos seis primeiros meses do ano.
Segundo o responsável pela 4ª Delegacia de Polícia, que abrange os municípios de Canoas, Nova
Santa Rita, Montenegro e Triunfo, inspetor João Alberto Ferreira da Silva, as propriedades já
receberam por duas vezes a visita de um policial rodoviário no intuito de esclarecer os riscos
e as conseqüências da falta de manutenção das cercas na área. A primeira ocorreu entre o final
do ano passado e início deste. A segunda aconteceu há aproximadamente três meses. O trabalho
dura em média uma semana e é desenvolvido por apenas um homem. “Ele mapeou as localidades e
depois vai conversar com os responsáveis. No geral somos bem recebidos, em apenas uns dois
casos eles não foram receptivos”, comenta o inspetor.
NOTIFICAÇÕES - João Alberto salienta que em determinadas situações as pessoas são
notificadas. “Por isso voltamos para verificar se as recomendações dadas pelo PRF foram
atendidas. Se não foram cumpridas entramos com as notificações.” Entre os problemas
constatados durante as vistorias a deficiência nas cercas e porteiras abertas são os mais
freqüentes.
O inspetor destaca também que muitas cercas ficam distantes da rodovia, mais no interior das
áreas. Situação que dificultaria o trabalho da PRF. “Geralmente as cercas estão mal
conservadas e os animais escapam. Explicamos que é preciso fazer manutenção constantemente,
para que possamos evitar riscos, principalmente os contra a vida”, salienta.
(Diário de
Canoas, 12/09/2006)
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