Três ativistas dos direitos dos animais foram condenados por usar a internet para incitar ameaças e assédio contra uma empresa que tesa produtos em animais, e sentenciados a penas de quatro a seis anos de prisão.

Eles receberam ainda ordem de indenizar a empresa e as pessoas assediadas em US$ 1 milhão. Todos os ativistas pretendem apelar da condenação, e requisitaram refeições vegetarianas enquanto estiverem presos. Três outros membros do grupo Stop Huntingdon Animal Cruelty ("Impeça a Crueldade contra Animais da Huntingdon") aguardam sentenças.

Os seis ativistas e sua organização foram condenados, em março, por usar o website da organização para incitar ameaças e vandalismo contra a companhia Huntingdon Life Sciences, que testa remédios e produtos domésticos em animais.

O gerente-geral da Huntingdon Life Sciences, Mike Caulfield, disse que a companhia sente-se "grata porque a Justiça foi feita". Ele disse que, por conta das ameaças recebidas, a empresa perdeu o contrato com seu provedor de plano de saúde e outras firmas. "Isso fez com que o custo de trabalhar com a gente fosse maior do que com a concorrência", disse ele.

Esse era o objetivo dos ativistas, de acordo com a promotoria: "Foi uma conspiração para fechar a Huntingdon Life Sciences", disse o promotor federal Charles McKenna.
(AP, 12/09/2006)
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