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2006-09-13
A construção de uma usina de placas de aço em Ubu, na divisa de Anchieta com Guarapari, está confirmada. A nova usina, que será a quarta do chamado Tubarão II ou Cação, será a quarta na região, e foi confirmada por José Armando Figueredo Campos, presidente da Arcelor Brasil, em entrevista publicada na edição desta segunda-feira (11/9) no jornal "Valor Econômico". Com esta siderúrgica, fica praticamente decretado o fim do turismo na região sul do Estado, como temiam lideranças locais e ambientalistas. Mas não é só: até o inicio de 2007 a empresa aumenta a produção da CST para 7,5 milhões de toneladas de aço na CST, 50% de acréscimo de produção. E Campos já anuncia um novo aumento de 1,5 milhão de toneladas nas atuais usinas da empresa na Grande Vitória. Vai se valer do pólo de gás no Espírito Santo e instalar uma aciaria elétrica, a partir de gás e pelotas de ferro. A Arcelor-Mittal é dona da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) e Belgo no Espírito Santo, e da Vega do Sul, em Santa Catarina. Sua usina em Ubu será construída em parceria com a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). A CVRD e a australiana BHP Billiton são parceiras em três usinas de pelotização da Samarco, em Ubu.

Na reportagem de "Valor Econômico", José Armando Campos afirma que em nove meses será assinado um acordo de intenções com Vale do Rio Doce e Samarco. Diz o executivo na entrevista: "Queremos replicar a CST em Ubu. Desde 1992, ela já triplicou de tamanho". O jornal diz ainda que "o projeto fez parte da agenda do presidente do conselho da Arcelor Mittal, em viagem que fez ao Brasil, e já está no plano de investimentos de US$ 6,5 bilhões até 2012. Campos e o vice-presidente da Arcelor Brasil, Carlo Panunzi, acabam de integrar o novo comitê de gestão do grupo, que tem 24 membros - metade da Arcelor e metade da Mittal. Campos será o principal executivo de aços planos na América do Sul e Panunzi, de longos nas Américas". A família Lakshmi Mittal detem 43,6% do capital da Arcelor-Mittal.

Antes, a Arcelor-Mittal terá que vencer a resistência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que exige a oferta pública de ações aos minoritários da controlada brasileira. A empresa já fez contatos com o BNDES e Previ, acionistas minoritários nas empresas que o grupo adquiriu no Brasil. Na entrevista a "Valor Econômico", José Armando Campos destaca, entre outros pontos, que o "BNDES, além de ser um acionista importante da Arcelor Brasil, é a grande fonte de fomento no Brasil e que tem sido parceiro da companhia ao longo de todos os anos passados. Estamos para celebrar um novo contrato de financiamento para a expansão em curso da CST. Também porque o banco tem sido um grande estimulador do mercado de capitais no Brasil. Não se resume a ser banco de desenvolvimento. E ainda levar ao banco, da parte de um importante membro do conselho de Arcelor Mittal, a visão de que é importante para a empresa, com as ambições que tem de crescer, ter o mercado de capitais como uma das fontes de financiamento."

E, também no plano político, a empresa já vem atuando. Na entrevista, José Armando Campos destaca os contatos que Lakshmi Mittal fez no Brasil, do governador capixaba aos ministros da Fazenda, do Desenvolvimento e da Casa Civil, até ao presidente da República.

Às autoridades brasileiras Mittal disse que sua empresa produz 110 milhões de toneladas, "mas nossa meta é chegar a 150 milhões ou 200 milhões, em alguns anos, no Brasil, que passará a produção de 11 milhões para 20 milhões de toneladas até 2012". Quer exportar aço semi-acabado (placas).

José Armando Campos diz ainda a "Valor Econômico" que o novo pólo de Ubu, que chama de "Cação", "é a replicação desse modelo CST, que está ao lado de um grande complexo pelotizador, onde pode usar e combinar a infra-estrutura de transporte, tanto para chegada de matérias-primas e insumos quanto para saída de aço. No local já existe um terminal portuário que recebe carvão, site para recepção de matéria-prima das usinas de pelotização da Samarco e, no futuro da Vale, a chegada da ferrovia litorânea (da Vale), que é outro fator positivo. Ou seja, todo um conjunto de logística favorável: já temos pessoas se dedicando a estudar a configuração dessa nova usina, conversando com outras pessoas envolvidas com o plano mestre desse complexo. Esperamos em nove meses a um ano anunciar um acordo de entendimento amplo com outros parceiros, como Samarco e Vale. Hoje, há um estudo preliminar bem mais abrangente. Aquela área pode acolher também, em função da produção de gás e petróleo no estado, um complexo petroquímico".
(Por Ubervalter Coimbra, Século Diário – ES, 12/09/2006)
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