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2006-09-13
Sete de setembro de 1999. Enquanto o Brasil comemorava mais um aniversário de Independência, um grupo de socorrenses se reunia para dar início a uma história que, em 2006, completou sete anos. Naquela tarde, jovens idealistas preocupados com a realidade ambiental de Socorro, pequeno município do interior de São Paulo, fundavam o Projeto Copaíba - uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, que nasceu com a missão de promover a conservação, recuperação e conscientização ambientais.

Durante os anos, o papel da ONG foi sofrendo fortes modificações, muitas das quais decorrentes da maturidade e do profissionalismo incorporados à rotina da organização. Pequenos plantios de árvores se transformaram em grandes iniciativas de recuperação de áreas degradadas. Empirismo ganhou a força do conhecimento científico, fato que proporcionou à produção de mudas um salto quantitativo e qualitativo. Educação ambiental deixou de ser um conceito abstrato e incompleto para invadir as salas de aula rurais e urbanas, levando para milhares de estudantes a sensibilização sobre a causa ambientalista.

Nestes sete anos, o Projeto Copaíba deixou de representar apenas um grupo de jovens preocupados em mudar a realidade ambiental de Socorro para assumir a luta, prática e política, por uma cidade melhor e mais responsável.

Sementes, mudas, floresta

Nos primeiros dois anos, o trabalho do Projeto Copaíba se limitava à realização de pequenos plantios de árvores nativas em áreas ciliares do Rio do Peixe e algumas atividades de educação ambiental. Até então, as mudas eram cedidas pelo Horto Municipal de Socorro. Em 2001, com a construção de um viveiro próprio na Chácara Sartori, o Projeto Copaíba passou a produzir as suas próprias mudas e pode, a partir daquele momento, controlar todo o processo de produção - da seleção das árvores fornecedoras de sementes, chamadas de matrizes, ao manejo adequado das mudas, levando em consideração uma série de preceitos técnicos. Isso permitiu, entre outras coisas, que toda a produção do Viveiro Copaíba fosse fruto direto da diversidade genética da região, dando as mudas produzidas melhores condições de adaptação e, conseqüentemente, de sobrevivência.

Em 2005, a produção de mudas nativas ganhou um importante impulso com a inauguração do Viveiro Florestal Copaíba (VFC). Resultado de um investimento direto de R$ 35.000,00 e quase 3 anos de trabalho, o VFC possibilitou o aumento de produção anual de mudas - de 10 mil, entre os anos de 2001 e 2005, para os atuais 30 mil. Além do aumento quantitativo, o novo viveiro proporcionou a produção de mais de 80 espécies nativas diferentes.

Atualmente, a produção do VFC atende, principalmente, aos projetos de recuperação promovidos pelo Projeto Copaíba e se caracteriza como o maior viveiro da região do Circuito das Águas produtor de mudas nativas. Paralelamente à produção de mudas nativas, a história do Projeto Copaíba ficou marcada pelos plantios eco-educativos realizados com a participação de crianças e adolescentes. Ao longo desses 7 anos, foram realizados 57 plantios, nos quais foram plantadas mais de 11 mil mudas nativas. Para o Projeto Copaíba, os plantios sempre representaram uma grande oportunidade de mostrar, na prática, a importância da natureza no dia-a-dia das pessoas, e de possibilitar a elas uma chance de contribuir para a recuperação do meio ambiente de Socorro.

Educação Verde

O Projeto Copaíba realizou ainda grandes atividades de educação ambiental voltados para os estudantes da zona rural e urbana de Socorro. Em 2001, 755 alunos de 5ª a 8ª séries de 6 escolas participaram do Projeto "Cidadão Verde", através do qual foram construídas 37 placas com as melhores frases elaboradas pelos estudantes. Durante 2002, o projeto de educação ambiental "A Estória do Rio" levou a 1870 alunos de 10 escolas do ensino infantil e fundamental a importância da conservação dos mananciais.

No segundo semestre de 2003, o Projeto "Pintando Verde" mobilizou diretamente quase 2400 alunos de Socorro e promoveu, através da revista em quadrinhos "A Cachoeira do Sabiá" - criada pelo Projeto Copaíba, um concurso de redação sobre a situação do meio ambiente local.

No final de 2004, o Projeto Copaíba lançou o projeto "Rio do Peixe Vivo" com o objetivo de contribuir para a conservação do Rio do Peixe e, em conseqüência das atividades de recuperação das áreas ciliares, minimizar o impacto causado pela presença humana, como assoreamento do rio, erosão das margens. No final de 2005, a bióloga Flávia Balderi e a estudante de biologia Viviane Gabriel finalizaram, após oito meses de atividades, um trabalho de educação ambiental na Escola Municipal do Rio do Peixe cujo tema principal foi o Rio do Peixe e o processo de destruição pelo qual vem passando.

Em março deste ano, foi lançado o projeto "Rio do Peixe Vivo: área demonstrativa de restauração da mata ciliar". Financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO), o projeto foi implantado no Parque Pitauá, onde foram plantadas 5168 mudas de 80 espécies nativas diferentes, numa área de 3,1 hectares. Para 2007, além dos projetos e atividades em andamento, o Projeto Copaíba realizará o projeto “Rio do Peixe: situação das áreas de preservação permanente e ameaças ao manancial”, financiado também pelo FEHIDRO, que mapeará toda área ciliar do Rio do Peixe, da nascente em Senador Amaral - MG, à foz em Itapira-SP, onde deságua no Rio Mogi-Guaçu.

Neste ano de 2006, o Projeto Copaíba passou a atuar também em questões referentes à Política Municipal de Meio Ambiente, participando ativamente da construção do Plano Diretor e exigindo o cumprimento do Código Florestal. Para conhecer mais do Projeto Copaíba visite a sede da organização na Rodovia Capitão Barduíno, 788, na Estrada do Contorno – Socorro / SP.
(Com informações da Associação Ambientalista Projeto Copaíba , 12/09/2006)

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