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2006-09-12
“A natureza é um dos motivadores para o sucesso de Gramado. A sua preservação é fundamental não somente em termos ecológicos, mas principalmente como um negócio. É um fator econômico fundamental”. Opinião é do secretário municipal de Meio Ambiente, Luia Barbacovi, quando questionado a respeito do novo Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, que está em fase de apreciação na Câmara de Vereadores de Gramado.

O projeto do novo Plano Diretor entrou na ordem do dia da sessão de segunda-feira (04/09), mas teve a votação adiada, para que os parlamentares possam analisar as emendas que foram propostas pela comissão de audiências públicas da Câmara. O prazo final para votação é dia 18 deste mês.

COLETIVO
Na opinião de Luia, “o plano diretor visa ao coletivo e não o individual”. Ele entende, ainda, que no período de um ano (prazo previsto para a primeira revisão) poderão ser corrigidos erros eventualmente contidos no atual texto.

Jornal de Gramado - Agora que o novo Plano Diretor entra em fase de votação, que avaliação tu fazes do projeto?

Luia Barbacovi - Acho que foi um trabalho sem precedentes em nossa cidade, já que durante quase dois anos a comunidade foi ouvida, resultando no projeto que está na Câmara e que espelha a vontade e necessidade dos gramadenses. Obviamente que alguma correção poderá ser efetuada pelos vereadores, porém acredito que a base e o espírito do Plano estão muito bem embasados e será um exemplo em nivel de Brasil.

JG - Na tua opinião, o projeto traz benefícios ao meio ambiente?

LB - Traz muitos benefícios, pois está mais restritivo, sem inviabilizar os investimentos. Houve muita preocupação com a proteção e preservação dos recursos naturais, inclusive com a utilização de tecnologia moderna, como imagem de satélite, para mapear e visualizar esses recursos.

JG - Quais os principais pontos que favorecem a proteção do meio ambiente?

LB - Delimitação da área de Mata Atlântica, mapeamento das APPs (Áreas de Proteção Permanentes), onde estão as áreas de encosta, arroios e nascentes, diminuição das taxas de ocupação, zoneamento que evita o conflito entre áreas residenciais e industriais, entre outras. Também em relação ao esgoto, todas as obras necessitarão vistoria prévia, assim que forem concluídas as fundações.

JG - O que tu achas do projeto do Costão do Santinho, que prevê a criação de um Parque das Orquídeas?

LB - Em relação ao Parque das Orquídeas, acho interessante e oportuna a idéia do senhor prefeito. Já com relação ao citado projeto comercial da empresa Costão do Santinho, acredito que deveria sofrer aperfeiçoamentos. Deveria englobar toda a área (a proposta é em relação a parte do todo), já que a propriedade da família Nelz é o coração da cidade e deve ser vista desta forma. Sabe-se que o município não tem recursos para comprar toda (mais de 50 hectares), porém o parque, na minha opinião deveria ocupar um todo contínuo, com o mínimo de 2/3 da área, pois temos ali uma carga muito grande de nascentes e uma fauna formidável, parte com risco de extinção, necessitando assim áreas maiores para sobreviverem.

JG - Achas, no momento, que é benéfico mudar o índice de ocupação nesta área para viabilizar o empreendimento?

LB - Acho que os senhores vereadores já têm opinião formada sobre o assunto. Em respeito ao trabalho do Conselho do Plano Diretor, com representantes de mais de 30 entidades e do Condema, entre outros, acho que deveria ser mantido o texto original em relação à área. Já, quanto à proposta do Costão, penso que esta deveria ser tratada como um negócio e, sendo assim, a Prefeitura, em acordo com a Câmara de Vereadores, poderia enviar um projeto de lei contemplando esta proposta que, repito, deveria englobar toda a área da família Nelz. Após a aprovação do Plano Diretor, este negócio poderia ser agilizado e, com estudo minucioso, acharmos um denominador comum entre os interesses da família e do município que, neste caso, seria o Parque das Orquídeas.
(Jornal de Gramado, 08/09/2006)
http://www.jornaldegramado.com.br/

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