A qualidade do ar que os gaúchos estão respirando foi considerada boa na primeira semana de setembro, mesmo com a onda de frio que atingiu o Estado. Os dados constam dos relatórios diários divulgados pelo Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar (ProAr), da Fepam, criado em 2001. Mas, na unidade de monitoramento, no Parque Universitário de Canoas, a qualidade do ar foi regular nos dias 1º, 3, 6 e 7. Conforme o químico Estevão Segalla, um dos seis profissionais que atuam no programa, dez estações de monitoramento automático funcionam no Estado: três em Porto Alegre, duas em Canoas e as demais em Esteio, Sapucaia do Sul, Caxias do Sul, Montenegro (no Pólo Petroquímico) e uma móvel. Segalla explicou que as estações têm como base os índices do Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Os equipamentos - que são cinco, no máximo, em cada unidade - verificam a emissão de material particulado inalável (poeira), dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, ozônio e monóxido de carbono. Segalla informou que há dois fatores principais que afetam o ar: fontes de emissão (carros e indústrias) e condições climáticas. No verão, aumenta o índice de ozônio e, no inverno, cresce a quantidade de material particulado inalável. O boletim sobre a qualidade do ar é divulgado uma vez por dia, às 16h, e pode ser consultado pela Internet (www.fepam.rs.gov.br).
(Correio do Povo, 09/09/2006)
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