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Operação Daniel prende 34 acusados por crime ambiental
2006-09-06
A Polícia Federal e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) prenderam nesta terça-feira 34 pessoas envolvidas no desvio de ATPFs (Autorização para Transporte de Produtos Florestais) e exploração ilegal de madeira.
Entre os presos está o atual secretário executivo de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, Erismar Moreira da Silva, servidor de carreira do Ibama que também ocupou cargos de chefia no instituto.
A Operação Daniel identificou 58 empresários, despachantes, lobistas, servidores do Ibama e policiais rodoviários envolvidos no esquema. A quadrilha atuava em Rondônia e contava com o suporte de três policiais rodoviários de Rondonópolis (MT), que facilitavam a passagem de caminhões com carga ilegal.
A fraude envolvia a comercialização de ATPF, documento impresso em duas vias --uma delas segue com a carga e a outra permanece com a empresa vendedora para posterior prestação de contas ao Ibama. No mercado negro, as autorizações chegaram a ser vendidas entre R$ 4 mil e R$ 5 mil cada uma.
Os presos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa, violação de sigilo funcional, concussão e crime ambiental.
Cerca de 250 policiais federais de Rondônia, Roraima, Amazonas, Acre, Mato Grosso e Distrito Federal, além de servidores do Ibama, participam da operação.
(Folha Online, 05/09/2006)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u82569.shtml
Entre os presos está o atual secretário executivo de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, Erismar Moreira da Silva, servidor de carreira do Ibama que também ocupou cargos de chefia no instituto.
A Operação Daniel identificou 58 empresários, despachantes, lobistas, servidores do Ibama e policiais rodoviários envolvidos no esquema. A quadrilha atuava em Rondônia e contava com o suporte de três policiais rodoviários de Rondonópolis (MT), que facilitavam a passagem de caminhões com carga ilegal.
A fraude envolvia a comercialização de ATPF, documento impresso em duas vias --uma delas segue com a carga e a outra permanece com a empresa vendedora para posterior prestação de contas ao Ibama. No mercado negro, as autorizações chegaram a ser vendidas entre R$ 4 mil e R$ 5 mil cada uma.
Os presos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa, violação de sigilo funcional, concussão e crime ambiental.
Cerca de 250 policiais federais de Rondônia, Roraima, Amazonas, Acre, Mato Grosso e Distrito Federal, além de servidores do Ibama, participam da operação.
(Folha Online, 05/09/2006)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u82569.shtml
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