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2006-08-31
Cerca de R$ 500 mil foram injetados pela Termotécnica da Amazônia para receber a certificação ISO 14001:2004, norma de segurança ambiental. A empresa, produtora EPS (poliestireno expandido, o chamado isopor), investiu este montante para adequações na fábrica no PIM (Pólo Industrial de Manaus), treinamento de pessoal, além da padronização nos processos e documentos.

Adaptação das instalações físicas, com modificação em sua central de resíduos, silos metálicos para pérolas, depósito para reciclados e sistema de tratamento de efluentes de compressores também foram adequados pela companhia para receber o título de responsabilidade ambiental.

Para o presidente da empresa, Albano Schimit, a certificação confere à companhia um diferencial competitivo. A maioria das fábricas que demandam EPS é integrante de organizações internacionais, exigindo a comprovação ambiental.

“Nossos clientes são empresas dos segmentos de áudio, vídeo, linha branca, monitores e computadores, dentre outros produtos, e possuem políticas mundiais de gestão e respeito ao meio ambiente”, afirmou Schimit. “É natural que estas companhias queiram que seus parceiros adotem as mesmas atitudes”, complementou.

Reciclagem total
Dentro desta política, a Termotécnica iniciou um projeto visando a reciclagem de 100% dos resíduos de EPS gerados na fábrica do pólo industrial, juntamente com empresas de reciclagem e rede de grandes varejistas.

Implementado em 2003, a companhia já recicla o EPS pós-uso, que é aplicado em produtos para a construção civil, como blocos, enchimento de lajes e flocos para concreto leve. Este segmento já representa pouco mais de 25% das atividades da organização.

O grupo é formado por sete unidades fabris, sendo a matriz em Joinville (Santa Catarina). De acordo com o presidente da companhia, Albano Schimit, a empresa localizada no PIM (Pólo Industrial de Manaus) representa de 25% a 30% dos negócios da corporação.

Recursos da ordem de R$ 20 milhões serão investidos nas filiais de Manaus e Sumaré, no Estado de São Paulo, e na construção de uma nova planta de matéria-prima (a empresa não divulgou o local, devido à estratégia de marketing), durante o biênio 2007/2008.

Demanda do mercado manauense leva indústria a optar por outros insumos
"A fábrica na capital amazonense será ampliada, conforme a demanda de mercado local”, afirmou o presidente da corporação, Albano Schimit, salientando a necessidade de modernização do parque fabril em Manaus.

O executivo assinalou que os televisores de plasma e LCD (cristal líquido), produzidos no PIM, exigem embalagens menos abrasivas e com maior acolchoamento. Para atender a esta demanda, a empresa está trabalhando também com o arcel, cuja matéria-prima é composta 70% por poliestireno e 30% de polietieno, garantindo, assim, maior resistência.

Em 2005, o faturamento total do grupo, em nível nacional, foi R$ 236 milhões. Para este ano, a expectativa apontada pelo executivo é de R$ 255 milhões, ou 8% acima dos números alcançados no ano passado.

Participação nas vendas
Segundo o diretor comercial do grupo, Paulo Roberto Moreira, a participação de mercado da empresa é de aproximadamente 60% no segmento de embalagens, em nível nacional. “O segmento de embalagens comercializou, ao todo, 27 mil toneladas, sendo que 15,8 mil toneladas foram vendidas pela Termotécnica”, destacou.

As atividades produtivas da unidade fabril localizada em Manaus tiveram início em dezembro de 1979 e a área do terreno é de 14.366 m², sendo 3.200 m² de área construída. Atualmente, a Termotécnica mantém cerca de 200 postos de trabalho diretos no pólo industrial.
(Por Juçara Menezes, Jornal do Commercio – AM, 30/08/2006)
http://www.jcam.com.br/materia.php?idMateria=41503&idCaderno=2

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