Manejo de florestas deve seguir parâmetros de preservação
2006-08-31
A observação de normas como o descasque das toras de madeira e a preservação de matas ciliares
deve garantir que os projetos de florestamento no estado não tragam prejuízos para o meio
ambiente. A afirmação é do professor da faculdade de Engenharia Florestal da Universidade
Federal e Santa Maria (UFSM), Mauro Schumacher, que participou terça-feira (29/08) do painel Florestas
Plantadas: a exposição da verdade, promovido pela Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária
(Fepagro), no Parque de Exposições de Esteio.
Para Schumacher, boa parte da polêmica que gira em torno dos impactos ambientais dos programas
de plantio de florestas de eucalipto, pinus e acácia negra no Rio Grande do Sul não se
justifica. Ele argumenta que muitos dados apresentandos sobre o tema foram obtidos em pesquisas
realizadas em áreaas de floresta de outros países cmo Austrália e África do Sul. Ele explica
que os dados não servem para avaliar possíveis alterações no solo e baciaias hidrográficas
porque cada lugar tem característivas distintas de solo, clima, relevo e hidrografia.
Ele reconhece queo plantio indicriminado de árvores exóticas pode trazer problemas para as
reservas de água no solo, mas enumera medidas que, se obedecidas, podem assegurar a não
alteração dos biomas onde as florestas são cultivadas.
De acordo com o professor, as árvores exóticas não podem sem plantadas em áreas de mata ciliar,
que se forma nas margens dos rios, córregos, lagoas e nascentes. "Também é preciso perservar a
biodiverisdade, com a manutenção de áreas de preservação, o que vem sendo feito pelas empresas
do setor", acrescenta.
(Jornal do Comércio, 30/08/2006)
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