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2006-08-30
Desde o final de julho as empresas de pesca que operam no Pacífico Norte, na região das Ilhas Aleutas, que pertencem ao estado norte-americano do Alasca, estão proibidas de utilizar qualquer equipamento pesqueiro que possa tocar o fundo oceânico. A principal motivação dessa lei, que criou a maior área de preservação marinha existente nos Estados Unidos, é científica.

“A documentação submarina dos corais, feita em 2002, foi fundamental para sensibilizar o público e garantir a proteção desses animais nas Ilhas Aleutas. A medida protege seis áreas distintas que totalizam 380 quilômetros quadrados de extensão”, explica o pesquisador brasileiro Alberto Lindner, que participou há quatro anos da descoberta dos corais a mais de 300 metros da superfície. Atualmente, ele é aluno de doutorado da Universidade Duke, na Carolina do Norte.

Segundo Lindner, os ainda enigmáticos corais de profundidade vêm sendo descobertos e estudados com mais freqüência apenas nos últimos quatro ou cinco anos. Do ponto de vista científico, ainda existe muito a ser feito para conhecer mais esses organismos marinhos e ajudar na sua preservação.

“Esses corais foram encontrados em mais de 40 países, tanto em regiões tropicais como nas temperadas. No Brasil, por exemplo, apenas da ordem Scleractinia, foram coletadas mais de 40 espécies em águas profundas”, explica Lindner. Uma dessas descobertas ocorreu em setembro de 2004, no Rio de Janeiro.

A equipe de Clovis Barreira e Castro, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), identificou a existência da espécie Corallium medea, conhecida como coral-precioso ou coral-vermelho. Foi o primeiro registro no Atlântico Sul dessa espécie, bastante empregada na fabricação de anéis, pulseiras e colares e encontrada em profundidades de 380 metros a 500 metros entre os estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro.

“A grande dificuldade no Brasil e nos demais países em desenvolvimento é financiar explorações que utilizem submarinos”, afirma Lindner. A conseqüência disso, segundo o pesquisador, é que existem poucas informações sobre a localização e a conformação tridimensional dos ecossistemas de corais de profundidade em regiões tropicais.

Investir em tecnologia submarina, e nas pesquisas oceanográficas em altas profundidades, é uma forma certeira para obter resultados científicos interessantes, segundo Lindner. “Os corais estão lá. Isso tem sido repetidamente confirmado por coletas realizadas por navios. O que falta mesmo é mergulhar e documentar esses ambientes”, destaca.
(Por Eduardo Geraque, Agência Fapesp, 30/08/2006)

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