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2006-08-30
O primeiro Encontro de Especialistas em Educação Ambiental foi aberto ontem (29/8), com o tema Ética do Cuidado: Base da Ação e da Educação Ambiental, apresentado pelo escritor Leonardo Boff; pelo coordenador da rede de educação ambiental do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Enrique Leff; e pelo diretor da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich.

Participam do encontro representantes dos países que formam a Bacia do Prata – Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina – e delegações do Chile e do México. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, gravou mensagem em que destacou a responsabilidade de cada morador na preservação da região, segundo ela uma das mais ricas na diversidade de biomas. E mandou um recado para a Itaipu, responsável por projetos ambientais na Bacia do Prata, de que pode contar com todo o apoio de seu ministério.

Ela destacou o projeto Coletivo Educador, que a binacional promove com representantes de 76 instituições, com trabalhos sócio-ambientais em 34 municípios integrantes do Programa de Formação de Educadores Ambientais da Bacia do Paraná III e Municípios do Entorno do Parque Nacional do Iguaçu. O programa beneficia 1 milhão de pessoas.

Os discursos de abertura do encontro destacaram a ameaça representada pelo modo desenfreado de produção e consumo, e pela forma irracional de exploração dos recursos da natureza. Segundo Leonardo Boff, dados divulgados diariamente por cientistas e instituições mundiais que acompanham o estado da Terra dão um "alarme ecológico: se o homem não mudar seus padrões ele pode ter o mesmo destino dos dinossauros”.

O caminho para evitar isso pode ser longo, mas é o único viável – o da educação ambiental, disse o diretor de Itaipu Binacional. Assim como Boff, ele defendeu o consumo responsável, racional e solidário. Eles concordaram que é preciso uma nova consciência, não apenas de ambientalistas, mas de toda a sociedade.

Para Enrique Leff, a crise do meio ambiente é reflexo de uma crise do pensamento e do conhecimento, que existe na sociedade de forma fragmentada: “O economista pensa sobre os problemas econômicos, o cientista sobre sua área de pesquisa e assim por diante. Por isso, a Educação Ambiental deve cumprir o papel de unificar todos os saberes, de modo a estabelecer um novo paradigma no que diz respeito à atividade humana”. E para combater a racionalidade econômica, ele defendeu a racionalidade ambiental, ou a conservação como resposta à exploração desenfreada.
(Por Lúcia Nórcio, Agência Brasil, 29/08/2006)
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2006/08/29/materia.2006-08-29.8519074629

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