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2006-08-29
Carnes exóticas, pele, couro e pet shop são algumas das oportunidades de negócios apresentadas ontem, (28/8), durante o “2º Seminário Mato-grossense de Animais Silvestres”. O evento foi promovido pelo Sebrae em Mato Grosso, no Centro de Eventos do Pantanal, com apoio da Associação Mato-grossense dos Criadores de Jacaré do Pantanal, Ibama, Senai e Centro de Conservação e Manejo de Répteis e Anfíbios (RAN). Além das oportunidades de negócios com a criação em cativeiro de animais silvestres, o seminário focou também a questão do desenvolvimento sustentável.

Para o superintendente do Sebrae em Mato Grosso, José Guilherme Barbosa Ribeiro, a criação de animais silvestres não é uma atividade tradicional no Brasil, mas precisa ser incentivada. “Quando nós tivermos esta atividade de forma econômica sustentável, teremos também a redução do tráfico e da prática ilegal”, defendeu.

Ele destacou que este é apenas um segmento das muitas oportunidades existentes no ecoempreendedorismo e o desenvolvimento da criação de animais silvestres gera benefícios não só para o homem, mas também para a própria natureza. O superintendente ressaltou que o Mato Grosso, por ter três biomas: Pantanal, Cerrado e Amazônia, tem condições de competitividade em relação a outras partes do Brasil e do mundo.

O ecoempreendedorismo é tema do “XII Encontro Internacional de Empreendedores”, do “XV Encontro Latino-Americano do Programa Empretec” e da “Mostra de Empreendedorismo e Inovação Tecnológica”, que o Sebrae promove de 12 a 14 de outubro em Cuiabá (MT).

Barbosa citou ainda a possibilidade do desenvolvimento científico e tecnológico. “A criação de animais silvestres representa a diversificação das atividades produtivas e vai servir também como um efetivo laboratório para pesquisas científicas, preservação de espécies em extinção e desenvolvimento de algumas espécies, criando uma competência nacional sobre animais silvestres e plantas”, enfatizou, lembrando também a geração de emprego e a valorização de algumas atividades profissionais.

O empresário José Silva Gaspar, sócio-diretor do frigorífico Irmãos Gaspar, de São Paulo, com seis pontos de vendas na capital paulista, sendo dois especializados em carnes exóticas, explicou em sua palestra que o consumidor é curioso e tem interesse neste tipo de produto. Por isso, fazem um trabalho de divulgação oferecendo receitas aos clientes. Ele relata que comercializa em média 700 quilos de carnes exóticas por semana.

Em Mato Grosso, o consumo de carnes exóticas, especialmente de jacaré está sendo estimulado. Alguns supermercados já comercializam o produto e restaurantes estão inserindo pratos à base da carne de jacaré, como pizza, lasanha, patês e outras delícias. Pratos regionais, como a paçoca de pilão, também são preparados com a carne de jacaré. Os participantes do seminário puderam provar alguns desses pratos.

O seminário, que reuniu criadores, técnicos, estudantes e empreendedores interessados na atividade, foi aberto com uma palestra sobre aspectos legais do uso da biodiversidade. O coordenador do RAN - Grupo de répteis e anfíbios do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), César Esteves Soares, disse que o Ibama dá oportunidade para criações comerciais, de pesquisa e conservacionistas. Segundo ele, essas atividades reduzem a prática ilegal e cita o caso do jacaré. “Antes tínhamos a presença dos coureiros que matavam os animais clandestinamente para a retirada do couro, hoje o tráfico reduziu muito por causa da criação comercial em cativeiro”, lembrou.

Temas técnicos sobre manejo e alimentação de animais em cativeiro também foram abordados no seminário. Luiz Roberto Francisco falou sobre manejo e reprodução de répteis; o professor Carlos Eduardo do Prado Saad, da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte, sobre nutrição, e o professor Victor Manuel Aleixo sobre criação comercial de Jacaré do Pantanal.
(Por Rita Comini, Sebrae, 28/08/2006)
http://asn.interjornal.com.br/site/noticia.kmf?noticia=5133019&canal=199

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