CONSCIENTIZAÇÃO DE MÉDICO É TABU
2001-10-10
Com base nas experiências relatadas das instituições e do próprio DMLU, a conscientização por parte dos funcionários, e parentes de pacientes, caminha a largos passos para a eficiência quase que total. O grande tabu, ao que tudo indica, ainda é a conscientização da classe médica, que parece não ter se dado conta da importância da segregação dos resíduos, principalmente dos contaminantes. - O Conselho Estadual de Medicina foi convidado a participar deste evento, mas ao que me parece, não veio, diz Andréa. Para a defesa da classe médica, pesa o fato de que, até hoje, nunca foi feita nenhuma avaliação da segregação da classe. A indicação de que os médicos seriam responsáveis, em grande parte pela margem de erro na segregação, parte de reclamações de funcionários de vários hospitais, conforme explica Andréa. Questionada sobre o assunto, restringiu-se a afirmar que seria interessante os hospitais fazerem essa avaliação. Sobre os resíduos contaminantes, Andréa explicou que 100% desse tipo de resíduo tem como destino final, o Aterro Santa Tecla. - Há casos esporádicos de resíduos que são enviados às Unidades de Triagem, mas nosso objetivo é eliminar essa margem de erro na origem, afirma. O DMLU não possui dados sobre quanto de resíduos contaminantes acabam sendo enviados para as Unidades de Triagem, isso seria possível, caso fosse realizado uma caracterização nesses locais.