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2006-08-28
Trinta e oito dias depois de o processo de instalação das pequenas centrais hidrelétricas (PHCs) Criúva e Palanquinhos ter sido suspenso temporariamente pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), representantes do órgão reuniram-se com cerca de 20 moradores do distrito de Criúva, na tarde de sábado (26/08).

O encontro serviu para esclarecer os participantes sobre a obra e contou com a presença de autoridades do poder público, técnicos ambientais e empreendedora Hidrotérmica. A licença de instalação foi suspensa pela Fepam em 20 de julho porque a fundação pediu que fossem esclarecidas questões de ordem técnica e também para dar espaço aos questionamentos da população antes da instalação das usinas.

Na reunião informativa do final de semana, o diretor da Hidrotérmica, Ricardo Nino Machado Pigatto, listou uma série de argumentos pró-instalação das PHCs. Entre eles, a melhoria da infra-estrutura das estradas que dão acesso ao distrito, o aproveitamento do Rio Lajeado Grande como potencial turístico e de lazer e o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) do local. Afirmou, ainda, que serão investidos cerca de R$ 60 milhões em cada uma das PHCs.

- Queremos uma relação harmoniosa com a comunidade. Vamos ajudar a melhorá-la. Até porque não vamos fazer a obra e sumir, iremos operar a usina durante os 50 anos de vida útil dela - explicou.

A construção das usinas deverá durar entre 15 e 20 meses, empregará 200 pessoas diretamente e, na avaliação de Pigatto, terá pequeno impacto ambiental para a localidade, onde moram cerca de 2 mil habitantes. Exemplifica, ainda, argumentando que uma das 12 turbinas da Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR) é 40 vezes maior do que a ser instalada na região.

- Não há dano que não possa ser compensado ou mitigado (atenuado) - completou.

Empresa deve pedir revisão de suspensão
O presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Antenor Ferrari, considerou representativa a participação de moradores e entidades. Além disso, achou positiva a iniciativa da Hidrotérmica de responder as perguntas feitas pelos participantes.

- A comunidade não compreendia o impacto ambiental dos dois projetos. Então, as licenças foram suspensas para a população ser ouvida - explicou.

Agora, ele aguarda o pedido de revisão da decisão, que deve ser encaminhado pela empreendedora. Antes da decisão pela continuidade da suspensão ou revalidação da licença, a Fepam ainda ouvirá a posição do prefeito José Ivo Sartori (PMDB), que integrou o encontro.

Sartori ressaltou que técnicos da prefeitura e da Fepam têm a mesma visão: de preservação, minimização e compensação ambiental. O prefeito disse também que a geração de energia trará ganhos à população e comprometeu-se em resguardar os interesses da comunidade.
(Por Trissia Ordovas Sartori, Pioneiro, 28/8/2006)

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