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2006-08-24
Um dos maiores mananciais de água doce subterrânea do planeta é alvo de uma minuciosa pesquisa de campo desde segunda-feira (21/08) . O trabalho faz parte de um projeto de proteção ambiental e desenvolvimento sustentável para o Aqüífero Guarani, uma área de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, com 45 mil quilômetros cúbicos de água acumulados.

Distribuído entre quatro países, o reservatório já possui pontos críticos, em decorrência de contaminação e uso indiscriminado do recurso hídrico. A ação é estratégica para o abastecimento, a saúde, o lazer e a economia da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e, especialmente, do Brasil, já que 71% do aqüífero está situado em território nacional.

Formado há mais de 200 milhões de anos, o Guarani é constituído de água superficial e subterrânea, que entra pelas fissuras e áreas de afloramento da camada de basalto, a uma profundidade que varia entre 50 metros e 1.500 metros. Estima-se que, anualmente, haja uma recarga de 80 quilômetros cúbicos de água, um manancial fundamental para as 24 milhões de pessoas que moram em cidades situadas sobre o reservatório, assim como outras 70 milhões indiretamente beneficiadas.

“O fato de ser um reservatório parcialmente confinado torna ainda mais fundamental o trabalho de prevenção, pois recuperar água subterrânea é muito caro. E há casos onde nem é possível fazer isso”, alertou ontem o geólogo e engenheiro ambiental Luiz Amore, durante o 11.º Congresso Mundial de Saúde Pública, no Riocentro. Ele é secretário-geral do projeto, que possui financiamento do Fundo para o Meio Ambiental Mundial, com contrapartida dos quatro países, totalizando US$ 24 milhões. Os recursos serão investidos até 2008.

Para tentar proteger o aqüífero e sugerir ações que permitam o uso sustentável do manancial, os pesquisadores traçaram um mapeamento inicial para identificar os locais onde é necessária uma intervenção mais urgente. “Conhecemos ainda muito pouco do Guarani, mas já identificamos áreas críticas. O Brasil tem uma legislação de recursos hídricos muito boa, mas só agora está acordando para a importância das águas subtérreas. Precisamos protegê-las”, ressaltou Amore, informando que já foi criada uma rede de monitoramento de poços artesianos, por meio do qual será possível avaliar como é o nível de recarga e a qualidade da água.
(Jornal NH, 24/08/2006)
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