ONGs realizam panfletagem contra o uso da carrocinha em Rio Grande
2006-08-18
No próximo sábado (19/08) pela manhã, integrantes das Organizações Não-governamentais (ONGs)
Amigo Bicho & Cia, SOS Animal e Argipa estarão entregando panfletos explicativos no Largo Dr.
Pio sobre o projeto de lei que visa a não utilização do uso da carrocinha. Além da panfletagem,
serão distribuídos adesivos com a frase "Eu não voto, mas meu dono sim", como forma de protesto,
já que será a quarta vez que o projeto de apelo popular entra na pauta da Câmara Municipal.
Segundo a presidente da ONG Amigo Bicho, Vanilda Pintos, um abaixo-assinado contendo 8 mil
assinaturas conclama a aprovação do projeto que ainda não foi votado pelo legislativo. "A
comunidade cobra muito uma posição das ONGs, mas solucionar este caso não depende de nós. Por
isso, convidamos a comunidade e simpatizantes a irem até a Câmara Municipal, mostrando também
interesse em que este projeto seja aprovado”, diz. A votação será realizada na próxima
segunda-feira e deverá contar, novamente, com a presença expressiva da comunidade. Esta será a
quarta vez que o projeto entra em pauta na chamada casa do povo.
Além das tentativas de votação,
o grupo ainda se reuniu com o prefeito Janir Branco, que ficou de dar uma posição sobre o
projeto do Executivo que prevê diversas ações sobre o controle populacional de cães, incluindo,
o uso da carrocinha. Como o projeto da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vai de encontro ao
realizado pelas ONGs, que não vê na captura uma ação necessária e eficiente para resolver a
questão do número populacional de animais sem donos, as ONGs aguardam uma posição do
município.
"Após a reunião, o Executivo ficou de nos passar uma posição sobre os projetos,
mas até agora nenhum contato foi feito com os representantes das três ONGs. Esperamos que
desta vez os vereadores se sensibilizem, entendam a importância desta votação e compareçam ao
plenário, já que grande parte da população, através do abaixo-assinado, mostrou que esperam
isso de nossos parlamentares", explica Vanilda.
(Por Mônica Caldeira, Jornal Agora, 18/08/2006)
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