Um diagnóstico preliminar realizado pela Fepam sobre o reúso de efluentes por parte das indústrias gaúchas iniciou em 2004 com 30 empresas identificadas e foi concluído em 2005 com mais de 110 empreendimentos registrados. Desde então, muitas outras empresas do Rio Grande do Sul passaram a adotar procedimentos que permitem o reaproveitamento da água, e a estiagem tem sido o principal motivo.

O estudo, desenvolvido pela Divisão de Controle da Poluição Industrial (Dicopi) e Serviço de Licenciamento e Monitoramento de Indústrias (Selmi),foi apresentado ontem (17/08), na abertura de um encontro para troca de informações sobre as iniciativas em curso e debate de questões ainda controversas como o aproveitamento para irrigação na produção de alimentos.

A programação foi realizada no auditório Espaço Verde da sede da Fepam e contou ainda com os seguintes temas: "Casos de reúso de águas industriais e urbanas e seus resultados como elemento para a promoção do reúso", por Manuel Salvaterra, da Salvaterra Engenharia; "Otimização do uso de água e uso de efluentes em Instituições de Ensino Superior - Estudo de Caso: Universidade de Caxias do Sul (UCS)", por Lademir Beal; "Sistema de esgotamento sanitário de Horizontina"", por Luiz Carlos Klusener Filho, da Corsan, pela manhã.

À tarde, foram apresentados os seguintes temas: "Gerenciamento de efluentes e resíduos sólidos gerados em Estações de Tratamento de Água (ETAs) da Corsan", por Karla Pieper, da Corsan; "Uso de efluente sanitário tratado na cultura de milho e soja - benefícios e riscos ambientais", por Luiz Olinto Monteggia, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS; "Gestão de Águas na Indústria Siderúrgica Riograndense e Aços Especiais Piratini", por Clovis Dutra Acosta, do Grupo Gerdau; "Reúso de águas em indústrias galvânicas", por Luciana Cadorin, da ADB Tecnologia.
(Por Mário Rocha, Assessoria de Imprensa Fepam/RS, 17/08/2006)