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2006-08-18
Os medicamentos desenvolvidos para reduzir a disseminação da forma da gripe das aves que pode ser fatal para os humanos precisam atacar mais especificamente o vírus H5N1, revelou um estudo publicado quarta-feira (16/08) na revista científica britânica Nature.

A Organização Mundial da Saúde e governos ao redor do mundo estocaram oseltamivir (comercializado com o nome de Tamiflu) e zanamivir (Relenza) para conter potenciais surtos da cepa da doença que matou cerca de 140 pessoas, a maioria na Ásia.

Embora sejam eficazes, sabe-se que estes medicamentos oferecem uma proteção limitada à infecção por H5N1. Mas agora os cientistas Rupert Russell e John Shekel, do Instituto Nacional de Pesquisas Médicas, em Londres, descobriram porque, indicando um caminho para tornar o tratamento antiviral mais eficaz.

Os vírus de gripe são diferenciados e nomeados segundo duas de suas proteínas superficiais: a hemaglutinina (H) e algumas variantes de neuraminidase (N). Tanto o oseltamivir quanto o zanamivir são inibidores de neuraminidase, bloqueando a ação das proteínas que permitem aos vírus da gripe, quando duplicados, sair das células-hospedeiras para infectar outras.

Mas estes medicamentos foram desenvolvidos para se ligar a neuraminidases N2 e N9 -as únicas versões cujas formas moleculares foram determinadas por exames de raios-X e cristalografia - segundo a suposição de que elas teriam a mesma estrutura que a N1, mais letal.

Contudo, Russell e Shekel observaram que a neuraminidase N1 tem uma forma diferente, fazendo com que os inibidores existentes deixem aberta uma brecha entre 1 nanômetro (um bilionésimo de metro) e 0,5 nanômetro, grande o bastante para permitir a fuga do vírus.

O medo real, dizem os pesquisadores, é que uma forma ainda desconhecida do vírus possa "deslizar" entre estes dois inibidores ao mesmo tempo. ""Tais mudanças podem resultar em um vírus mutante resistente aos medicamentos atuais"", alerta outro cientista, Ming Luo.

Com uma maior compreensão da forma da neuraminidase N1, os laboratórios agora podem trabalhar no projeto de um bloqueador implementado capaz de enfrentar melhor a disseminação da doença.
(AFP/Folha de Londrina, 17/08/2006)
http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php

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