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2006-08-18
A alta taxa de mortalidade dos projetos de energia eólica do Brasil, dos quais apenas três obras estão em desenvolvimento – uma no Rio Grande do Sul (em Osório) e as demais em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte – levou o governo gaúcho a reivindicar maior participação no Proinfa - Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia - da Eletrobrás.

Essa "mortalidade dos projetos", expressão utilizada pelo secretário de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Elmer Brack, é danosa aos interesses do sistema elétrico nacional, que corre contra o tempo para aportar 1.400 megawatts de fonte eólica até dezembro de 2008. As três usinas em desenvolvimento nos três Estados totalizam 300 megawatts. O complexo de Osório alcançou em julho 49,5 megawatts, 99% da capacidade já instalada. Como o projeto é dividido em três parques e ainda está em implantação, a capacidade total será de 150 megawatts.

Atualmente, o RS tem selecionado 220 megawatts para energia eólica dentro do Proinfa, mas reivindica mais. No pedido feito ao Ministério de Minas e Energia, o governo gaúcho sugere a hipótese de absorver cotas de geração de energia de outros Estados cujos projetos não apresentem condições de conclusão até o prazo limite - dezembro de 2008.

A argumentação é de que existem 35 projetos no Rio Grande do Sul (inclusive no município do Rio Grande), que somam 1.596,23 megawatts passíveis de serem aproveitados. Na visão de Brack, é uma situação singular no que se refere ao empreendedorismo na prospecção dessa fonte, sendo do interesse público que se viabilize a instalação de maior número de parques eólicos. Nesse empenho, o documento enviado a Brasília ainda cita a busca de atração de investimentos de uma fábrica de turbinas eólicas no Estado, de modo que o RS venha a ser um pólo de equipamentos e componentes desse segmento de energia limpa.

O Ministério de Minas e Energia definiu o preço de energia eólica entre R$ 200,00 e R$ 230,00 (cerca de 95 dólares). Ainda é considerado caro, mas existe a previsão de que até 2010 haja um barateamento em razão do aumento da oferta. Se o atual pleito do RS for atendido pelo governo Federal, essa maior oferta poderá partir do Estado nos próximos anos. A Eletrobrás já se comprometeu a comprar 12,6 milhões de megawatts/hora por ano, o que garante aos investidores um faturamento anual de R$ 1,8 bilhão.

Também pesou na reivindicação de maior presença do Rio Grande do Sul no Proinfa um fato histórico: os estudos de energia eólica tiveram início no território gaúcho através de medições de superfície quanto à intensidade e direção dos ventos. Assim, o Atlas Eólico do RS estima um potencial de geração de energia em terra, a 50 metros de altura, de 15.840 megawatts e, sobre a água, nas lagoas dos Patos, Mirim e Mangueira, de 18.520 megawatts. É vento de sobra que o Estado deseja transformar em energia limpa para o sistema elétrico nacional.
(Jornal Agora, 17/08/2006)
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