Bagé pode aumentar racionamento de água
2006-08-11
Hoje (11/08) completa uma semana que Bagé, situada na Região da Campanha, abastece os 20 mil moradores da zona leste
da cidade com água de uma das duas pedreiras municipais desativadas. A expectativa do Departamento de Água e Esgoto
de Bagé (Daeb) é de manter esse abastecimento pelo período de três a quatro meses. Depois desse prazo, a alternativa será
utilizar poços artesianos já existentes e possivelmente aumentar o racionamento, que chegou a 18 horas diárias.
A chuva registrada na quarta-feira, de 17 milímetros, não serviu para minimizar a situação no município, que enfrenta
racionamento há oito meses. Mas a diretora do Daeb, Estefanía Damboriarena, está otimista quanto à previsão meteorológica,
de precipitação maior nos meses de setembro e outubro.
A Barragem do Piray está 2,9 metros abaixo do nível e a da Sanga Rasa permanece desativada, por ter esgotado a
capacidade de abastecimento. Três caminhões-pipa adquiridos pela prefeitura garantem água diariamente para as famílias
que residem nos bairros mais altos, hospitais e escolas. No centro da cidade o racionamento não chega a ser sentido, pois
praticamente todos os domicílios possuem caixas d’água que garantem o armazenamento.
SEGUNDA OPÇÃO
O reservatório que o Daeb utiliza para servir os consumidores da zona leste já é a segunda opção. O primeiro foi reativado
em abril, mas o nível tornou-se muito baixo após o consumo de três meses. A água da segunda pedreira foi testada e
está dentro dos parâmetros de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Passou somente por uma etapa de
tratamento, que é a cloração. Sua vazão é de aproximadamente 200 mil litros por hora.
(Diário de Pelotas, 11/08/2006)
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