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2006-08-11
Há um mês, cerca de 80 postos de combustíveis do Rio Grande do Sul começaram a comercializar o chamado biodiesel. Conforme determinação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), todos os estabelecimentos devem oferecer a mistura de 2% do biodiesel ao diesel a partir de 2008 e em 2010 deve ser de 5%. A venda, portanto, é uma antecipação dos postos de bandeira BR à norma. Em Canoas, de acordo com a gerência dos postos BR no Estado, todos os estabelecimentos da rede, apesar de não terem placas informando a disponibilidade do produto, já vendem o combustível. A expectativa é de que até setembro mais 220 pontos estejam oferecendo a mistura.

O biodiesel é um substituto natural produzido a partir de fontes renováveis, como óleos vegetais e gorduras animais. As matérias-primas são quaisquer fontes de ácidos graxos, como soja, mamona, babaçu, amendoim, pinhão, dendê, coco, algodão e óleo de peixe. Entre as suas vantagens está preservação do meio ambiente, pois ele é menos poluente, e incentivo à agricultura.

O gerente da rede de postos BR, José Otávio de Souza, estima pelo menos 60% do diesel comercializado nos postos - que já oferecem o novo produto - são com adição do biodiesel. Souza conta que uma das preocupações é com a mistura clandestina. “Já temos notícias de que em outros estados algumas pessoas estão adulterando o produto em até 50%. Essa mistura irregular é danosa ao motor, por isso o consumidor deve ficar atento ao local que abastece.”

PREÇOS - O gerente de um posto na Guilherme Schell, no bairro Rio Branco, Rodrigo José Modkowski, conta que agora só comercializa o biodiesel. O valor praticado no posto é o mesmo que se cobrava pelo diesel comum, que custa R$ 1,879 o litro. “Como tenho somente uma bomba decidi vender apenas o adicionado.” Entretanto, essa decisão está custando mais caro ao gerente. Ele pagava à distribuidora R$ 1,658 no litro do diesel comum e o biodiesel, segundo Rodrigo, custa R$ 1,673.

Em outro estabelecimento, no Igara, o gerente João Batista Alves Pereira fala que ainda não deu para perceber nas vendas se o consumidor está se adequando ao novo produto. “Apesar de estarmos vendendo ao mesmo valor, não estamos tendo muita procura.” O caminhoneiro André Warken, 26 anos, ainda não utilizou o biodiesel. Ele diz que não sabia que já estava disponível nos postos, mas garante que vai experimentar. “Como não tem diferença nos preços vou utilizar para ver se vale a pena. Se não prejudicar o motor com certeza vou trocar.”
(Diário de Canoas, 11/08/2006)
http://www.sinos.net/diariodecanoas/

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