Demanda de energia pode impulsionar projetos eólicos no Rio Grande do Sul
2006-08-09
Pelo que disse ontem (08/08), em Recife, o secretário nacional de
Planejamento e Desenvolvimento Energético, Marcio Zimmermann, o pleito
do governo gaúcho para ampliar os empreendimentos eólicos no Estado
tem futuro. As fontes alternativas de energia, entre elas os ventos,
terão que ser utilizadas para completar o atendimento da demanda dos
próximos dez anos, que exigirão investimentos de 40 bilhões de dólares.
O inconveniente talvez seja a espera.
Quando esteve no Estado para a
inauguração do Parque Eólico de Osório, o secretário nacional de
Energia Elétrica, Ronaldo Schuck, avisou que a segunda etapa do
Proinfa depende da conclusão da primeira fase, no ano que vem, e de
novas regras. De qualquer forma, as novas fontes são prioritárias,
ainda que as hidrelétricas tenham garantida a participação
predominante na matriz energética brasileira. Elas demandam grandes
investimentos e exigem um longo prazo de implantação, mas utilizam
fonte gratuita (água), permitem geração em escala e têm uma vida útil
de cem anos, como ressaltou Zimmermann.
(Por Denise Nunes/Panorama
Econômico, Correio do Povo, 09/08/2006)
http://www.correiodopovo.com.br/edicaododia.asp