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2006-08-08
Com a transferência de energia do Sudeste perto do limite, a normalidade no abastecimento na Região Sul vai depender do clima, de novas medidas compensatórias e da cooperação dos consumidores. A falta de chuvas reduziu o volume de água nas hidrelétricas, principalmente no Paraná, onde estão as que têm maior capacidade de armazenamento.

Com isso, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), reponsável pela operação diária, controla cautelosamente o abastecimento na região. Na última quinta-feira (03/08), dia de consumo intenso, principalmente na indústria, a transferência de energia do Sudeste chegou a 5.419 megawatts (MW) médios - muito perto da capacidade total.

- Não há risco de racionamento, mas é bom que a população se conscientize do uso racional da energia, que ajuda a reduzir a necessidade de transferência - afirmou ontem (07/08) o secretário de Energia, Minas e Comunicações do Estado, José Carlos Elmer Brack.

Embora a capacidade nominal de transferência seja de 5,3 mil MW médios, um técnico do ONS explicou a Zero Hora que esse limite é indicativo, não absoluto. Conforme condições de operação, de manutenção, de clima e até do consumo, pode haver certa folga. Mesmo assim, admitiu que o volume de transferência atual não é "reprodutível ao longo do tempo".

Ontem, ao apresentar a alta de 3,1% no consumo de energia no primeiro semestre, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, voltou a garantir o abastecimento:

- Com os reservatórios do Sudeste cheios, estamos levando em média 5,2 mil MW para o Sul.

Na indústria, há preocupação com os próximos meses, explica Carlos Faria, coordenador do grupo temático de energia da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs):

- Por enquanto, a situação está controlada, e a distribuição de energia está sendo bem administrada. O que nos perguntamos é até quando.

A falta de opções diante da eventual piora da situação preocupa empresários e especialistas. O ONS conta com o início da operação da térmica Araucária, no Paraná, até o fim do mês, e com a retomada na geração de Uruguaiana, caso a Argentina libere gás natural. A partir de outubro, começam a subir as temperaturas no Estado, o que costuma se traduzir em mais consumo.

O especialista Paulo Milano, da consultoria Siclo, diz estar preocupado, mas aprova a administração. Lembrando que, se não fosse o sistema interligado, a região já estaria em racionamento, espera pela normalização das chuvas:

- Precisamos rezar para São Pedro, para que ele se lembre que aqui vivemos na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.
(Por Marta Sfredo, Zero Hora, 08/08/2006)

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