A implantação de florestas da Aracruz no município de Pantano Grande, ao mesmo tempo que representa uma nova alternativa
econômica, causa preocupação em relação a possíveis danos ambientais. O Rotary Club da cidade discutiu a questão na reunião
de segunda-feira (01/08). O engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, José Bonifácio Gomes, fez uma explanação sobre o tema.
O encontro presidido por Ivan Trevisan ainda contou com a presença do governador assistente, Joel Rocha, e de vários
convidados, com destaque para professoras ligadas à área de Biologia.
Depois de ouvir os participantes, o presidente Ivan Trevisan acertou que o Rotary irá oficiar a prefeita Maria Luíza Raabe
no sentido de que crie um órgão, chamado de Comitê das Águas, que deverá acompanhar permanentemente a implantação de novas
florestas no município. Segundo o rotariano Cleri Thompsen, o grupo deverá garantir que a população não pague pelo descaso
da não-fiscalização. A preocupação se relaciona ao possível dano ao meio ambiente no município, pois as florestas da
Aracruz ficarão acima do açude Guabiju, que é responsável pelo abastecimento de água da cidade.
(Por Otto Tesche,
Gazeta do Sul , 02/08/2006)