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2001-10-09
Um protesto do Greenpeace interrompeu as atividades da fábrica de compensados chinesa Compensa, na semana passada em Manaus (AM). A organização ambientalista exige que a empresa deixe de comprar madeira de fontes ilegais e destrutivas. Um time de 25 ativistas do navio MV Arctic Sunrise, do Greenpeace, estendeu uma faixa de 14 metros na marquise da fábrica com os dizeres: Crime Amazônico. A entrada principal da empresa foi bloqueada por uma moto-serra de nylon inflável de seis metros, enquanto a frase O Crime não Compensa, era pintada no telhado da fábrica. A Compensa tem um longo histórico de envolvimento com madeira ilegal ou vinda de fontes predatórias. Na declaração de origens e volumes de madeira entregue pela empresa ao Ibama, no ano passado, verifica-se que 72,2% da madeira usada na fábrica de compensados vem de fornecedores diretamente envolvidos com madeira de origem destrutiva. Outros 6% vieram de planos de manejo de terceiros de qualidade duvidosa. Fornecedores tradicionais da empresa têm sido multados por negociar madeira sem documentação legal. Em abril de 2001, o Ibama aprendeu 2.100 m3 de madeira ilegal em Manaus. Parte da carga era destinada a Compensa. A multinacional de origem chinesa recebeu uma multa em 1997 e duas em 1999 por comprar madeira ilegal. Um de seus fornecedores, a família Batista, foi multada oito vezes entre 1997 e 1999 por transportar e vender madeira sem documentação legal. O Ibama, responsável pelo controle e fiscalização do setor madeireiro, possui tão poucos recursos que no estado do Amazonas, onde a Compensa opera, só há um fiscal para cada 40 mil Km2 - uma área maior que Taiwan. O governo estima que 80% da exploração madeireira na Amazônia é ilegal. A Compensa detém 16 mil hectares de florestas no estado do Amazonas e sua fábrica de Manaus tem capacidade para processar até 30 mil m3 de madeira em tora por ano. Em 2000, cerca de 95% de sua produção de compensados foi exportada para os Estados Unidos, Venezuela e países do Caribe. A Compensa faz parte de uma joint-venture entre a chinesa Fulbond International Holdings e o governo da cidade de Tianjin, na China. Listada na Bolsa de Ações de Hong Kong, a Fulbond concentra suas atividades na fabricação e venda de produtos de madeira. Em 22 de junho deste, durante a assembléia anual do grupo em Hong Kong (China), o Greenpeace confrontou os diretores da joint-venture e apresentou um relatório aos acionistas descrevendo as atividades inaceitáveis da Compensa no Brasil. Não houve resposta da empresa. O Greenpeace quer, que no prazo de quatro anos, a Compensa trabalhe somente com madeira certificada pelo FSC - Conselho Mundial de Manejo Florestal.

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