Bush é informado sobre impacto de aquecimento global em furacões do país
2006-08-01
Autoridades que rastreiam a aproximação do pico da temporada de furacões disseram nesta segunda-feira (31/07) ao presidente norte-americano, George W. Bush, que dados ligando uma série de tempestades devastadoras ao aquecimento global são inconclusos. Onze meses depois que o Katrina causou enchentes catastróficas em Nova Orleans, Bush visitou o Centro Nacional de Furacão na Flórida, um Estado freqüentemente atingido por furacões.
Mostrando a Bush os mapas e outros artifícios usados para prever tempestades, Max Mayfield, diretor do centro de furacão, contou que uma pergunta que sempre lhe é feita é se os furacões poderosos dos últimos anos, como Katrina, Rita e Wilma, foram resultados do aquecimento da Terra. Um cientista do centro, Christopher Landsea, disse a Bush que não havia "um consenso" ligando as duas coisas.
Muitos grupos ambientalistas estão frustrados com Bush por sua rejeição ao Protocolo de Kyoto, que faria com que os EUA emitissem menos gases que provocam o efeito estufa. Bush foi duramente criticado pela atuação do governo sobre o furacão Katrina, que aconteceu em 29 de agosto, matou 1.300 pessoas e desabrigou centenas de milhares.
(Por Caren Bohan, Reuters, 31/07/2006)
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