O recente anúncio festivo do projeto de implantação de novas frentes de florestas da Aracruz no Rio Grande do Sul fez crescer
o olho dos donos de terra.
A meta da empresa de adquirir mais 70 mil hectares de terra para plantio de eucalipto no Estado acabou atiçando a
especulação e inflacionando o mercado imobiliário rural.
Sobretudo, nas cidades em que pretende concentrar sua base florestal. Como Rio Pardo, onde planejava somar 30 mil
hectares.
Diante da reação dos preços, a empresa está modificando o ajuste de sua lupa.
Inicialmente interessada em comprar apenas propriedades com mais de 50 hectares. Agora, já considera áreas menores.
Também estabeleceu um limite no valor pago por hectare.
(Por Lurdete Ertel,
Zero Hora, 31/07/2006)