O Rio Grande do Sul participará com 13 empreendimentos no próximo leilão de energia, em 10 de outubro. Segundo o secretário de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Elmer Brack, serão quatro termelétricas, duas hidrelétricas e sete pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), em um total de 1.454MW. Os maiores projetos são as térmicas CTSul e Seival e a Hidrelétrica de Foz do Chapecó. A primeira é um projeto de 850 milhões de dólares para gerar 650MW em Cachoeira do Sul. A Seival prevê 500MW em Candiota, com investimento de 900 milhões de dólares. Foz do Chapecó terá potência de 855MW (não está definida a quantidade ofertada no leilão). Localizada no rio Uruguai, entre Alpestre (RS) e Águas de Chapecó (SC), a usina terá a casa de força no município gaúcho. As outras duas termelétricas, Montenegro I e II, somam potência de 121MW, a partir de óleo. A hidrelétrica Monjolinho, no rio Passo Fundo, entre Nonoai e Faxinalzinho, ofertará 67MW. As sete PCHs totalizam 116MW. Divididas entre oito municípios, têm um único investidor, a empresa Hidrotérmica.

Habilitações
Os 13 empreendimentos gaúchos estão entre os projetos já habilitados ao leilão pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Fazem parte de um total de 171 empreendimentos habilitados, com potência instalada de 24 mil MW. A energia estimada para oferta no leilão, porém, é bem menor: 11.772MW.

Diversidade
A energia ofertada no leilão de outubro reúne várias fontes de geração, com empreendimentos de todos os portes. Serão 25 hidrelétricas, 32 PCHs, 29 unidades de biomassa, nove usinas de gás natural, uma de gás de processo, três térmicas a carvão, 27 de óleo diesel e 45 de combustível (mistura de óleos e resíduos).
(Por Denise Nunes/Panorama Econômico, Correio do povo, 30/07/2006)
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