EMPRESAS DEIXAM A ÉTICA DE LADO E DESPEJAM POLUENTES NA NATUREZA
aterros sanitários
resíduos tóxicos
Aterro Mantovani
2001-10-09
Negligência e ganância compõem mais um caso de falta de ética de negócios. A Cofap, na época de Abraham Kasinski, vendeu à Construtora SQG um terreno em Mauá, na Grande São Paulo, usado como aterro industrial clandestino. No terreno, surgiu o Residencial Barão de Mauá. Em 2000, uma explosão no local revelou a existência do aterro clandestino, onde há 44 substâncias tóxicas, inclusive o benzeno, que é cancerígeno. Caso semelhante ocorreu em Paulínia (SP), onde a Shell e mais 60 outras empresas instalaram suas fábricas no Aterro Mantovani, que tinha recebido anteriormente 150 mil toneladas de resíduos perigosos, numa área de 20 mil metros quadrados. (Carta Capital/59, 10/10)