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2006-07-27
Oito acampamentos às margens do rio Araguaia, em Goiás, foram advertidos ontem pela Agência Ambiental por irregularidades quanto às normas de preservação. Quinze foram visitados e um deles foi multado em R$ 1,5 mil por vender bebidas irregularmente. Em 12 acampamentos, fiscais retiraram girais (estrutura utilizada para lavar louças e roupas) instaladas dentro do rio. Se não houver mudança de postura em 24 horas, os responsáveis terão que pagar multas, que podem chegar a até R$ 100 mil, e os abrigos estarão sujeitos, inclusive, à interdição.

A vistoria especial será realizada até 31 de julho em Aruanã, Luiz Alves e Bandeirantes (distrito de Nova Crixás). A extensão de praia da primeira cidade, que recebe maior número de turistas, é de 40 km. Ali estão cadastrados 197 acampamentos que abrigam cerca de 7,5 mil pessoas.

O monitoramento dos órgãos dos governos estadual e federal já acontece desde o início da temporada deste ano, em junho. Mas a fiscalização-relâmpago tem o objetivo de verificar em que condições os acampantes estão deixando os locais no final desse mês, explica o presidente da agência, Zacarias Calil, que está em Aruanã, acompanhando as equipes fiscalizadoras. Por telefone, Calil relatou ao DM que a situação em alguns acampamentos é crítica. “Em um deles, encontramos cimento na beira do rio!”, indigna-se.

Os casos mais preocupantes referem-se à localização inadequada de banheiros ou fossas, ou seja, na margem. O permitido é que sejam colocados a pelo menos 20 metros do rio, atrás dos acampamentos, de preferência no meio da praia. “Fizemos testes para verificar a qualidade da água e constatamos que houve aumento de coliformes fecais no rio”, aponta o presidente da Agência Ambiental.

Outro exemplo de ação proibida flagrada é a colocação dos girais dentro do Araguaia. Trata-se de uma estrutura de madeira, onde roupas ou vasilhas são lavadas, levando para o rio produtos poluidores como detergente e sabão em pó. Estes elevam a quantidade de fosfato na água, favorecendo proliferação de algas, que destroem nutrientes do rio e acabam por provocar a morte de peixes. “Houve aumento também do fosfato no Araguaia”, afirma. Há casos ainda de acampamentos que são montados com utilização de madeira nativa, o que cria condição para o assoreamento do rio, e do lixo em excesso deixado na areia. “Isso acontece por falta de cultura de preservação”, indica Zacarias Calil. “Existe o fator econômico também. Banheiros regulares exigem canos, geradores exigem o abafador de som.”
(Por Priscylla Dietz, Diário da Manhã-GO, 26/07/2006)
http://www.dm.com.br/impresso.php?id=147047&edicao=6837

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