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Equipe do Vale do Sinos faz expedição de caça a mexilhões
2006-07-26
Mergulhadores, biólogos, técnicos em hidrologia e representantes de pelo menos 10 entidades
ambientais e civis da região do Vale do Sinos unem-se, de hoje (26/07) até sexta-feira (28/07), em uma expedição
com o objetivo de caçar mexilhões dourados no curso do Rio dos Sinos, em um trecho de 53
quilômetros. O trabalho será coordenado pelo Instituto Martim Pescador e prevê a colocação de
iscas em todos os pontos onde há suspeita de existência do molusco. A expedição tem caráter
preventivo e visa a inspecionar se o animal já chegou ao Sinos e, em caso positivo, eliminar seus
focos para evitar que se alastre.
O mexilhão dourado é considerado uma ameaça nacional ao ecossistema aquático e às tubulações para captação de água. Sem predador natural e impróprio para o consumo humano devido à presença de salmonela em seu organismo, ele adere a qualquer tipo de superfície, onde desenvolve colônias que obstruem os sistemas de abastecimento. Por isso, ainda participam da expedição companhias como Corsan, Comusa (Novo Hamburgo) e Semae (São Leopoldo).
Segundo Henrique Prieto, presidente do Instituto Martim Pescador, a expedição parte hoje da Prainha de Paquetá, na confluência do Sinos com o rio Jacuí, local onde já foi encontrado o mexilhão. Os pesquisadores irão analisar, por três dias, atracadouros, barcos atracados e afundados, sistemas de tubulação e todo o tipo de material submerso que possa servir de criadouro para os moluscos. Durante a expedição, estão previstas paradas no ponto de captação de água da Corsan, em Esteio; no clube de Regatas Humaitá, em São Leopoldo; e no ponto de captação da Comusa, de onde os técnicos retornam. Ao longo do rio, serão colocadas pelo menos 20 iscas numeradas, feitas a partir de tijolos, linhas e canos. O material permitirá o monitoramento continuado dos pontos mapeados. "O combate ao mexilhão é um trabalho que exige continuidade. O Lago Guaíba já está infestado dessa praga. Temos que evitar que ela se alastre", destaca Prieto.
(Correio do Povo, 26/07/2006)
http://www.correiodopovo.com.br/edicaododia.asp
O mexilhão dourado é considerado uma ameaça nacional ao ecossistema aquático e às tubulações para captação de água. Sem predador natural e impróprio para o consumo humano devido à presença de salmonela em seu organismo, ele adere a qualquer tipo de superfície, onde desenvolve colônias que obstruem os sistemas de abastecimento. Por isso, ainda participam da expedição companhias como Corsan, Comusa (Novo Hamburgo) e Semae (São Leopoldo).
Segundo Henrique Prieto, presidente do Instituto Martim Pescador, a expedição parte hoje da Prainha de Paquetá, na confluência do Sinos com o rio Jacuí, local onde já foi encontrado o mexilhão. Os pesquisadores irão analisar, por três dias, atracadouros, barcos atracados e afundados, sistemas de tubulação e todo o tipo de material submerso que possa servir de criadouro para os moluscos. Durante a expedição, estão previstas paradas no ponto de captação de água da Corsan, em Esteio; no clube de Regatas Humaitá, em São Leopoldo; e no ponto de captação da Comusa, de onde os técnicos retornam. Ao longo do rio, serão colocadas pelo menos 20 iscas numeradas, feitas a partir de tijolos, linhas e canos. O material permitirá o monitoramento continuado dos pontos mapeados. "O combate ao mexilhão é um trabalho que exige continuidade. O Lago Guaíba já está infestado dessa praga. Temos que evitar que ela se alastre", destaca Prieto.
(Correio do Povo, 26/07/2006)
http://www.correiodopovo.com.br/edicaododia.asp
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