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2006-07-26
A Secretaria Estadual de Agricultura (Seab) pretende diversificar a agricultura no Estado como uma forma de ajudar os produtores rurais a driblarem os problemas de estiagem. Uma das medidas que a secretaria começou a adotar para atingir este objetivo foi fazer o repasse do Setor de Florestas que fazia parte da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) para a Seab. A idéia é fazer que as florestas sejam tratadas sob o ponto de vista do cultivo.

O chefe da Divisão de Cultivos Florestais da Seab, Amauri Ferreira Pinto, disse que a transferência dos cultivos florestais da Sema para a Seab já está em processo mas depende da aprovação pela Assembléia Legislativa de uma lei estadual e da sanção do governador Roberto Requião. "A lei já está pronta e tem como autor um grupo de trabalho formado pelo Seab, Sema, Secretarias de Planejamento e Indústria e Comércio", disse.

A idéia do cultivo florestal é realizar atividades casadas como, por exemplo, pastagens para a produção de leite, feijão e uma espécie florestal como eucalipto ou araucária com o objetivo comercial mas, sem ferir a legislação ambiental.

A estimativa é que a área de cultivo florestal (que inclui apenas as árvores como eucalipto, pinus e araucária) seja de 620 mil hectares e envolva de 70 mil a 80 mil propriedades no Paraná. O levantamento dos números precisos ainda será feito pela Seab.

Hoje as espécies mais exploradas para cultivo florestal são eucalipto e pinus, utilizados para produzir energia (lenha), madeira para serrarias, para móveis, placas e painéis. "Queremos passar para o produtor rural o conceito de planejar a propriedade em longo prazo para daqui 10, 15 anos", disse. O eucalipto, por exemplo, demora seis anos para ser colhido e o pinus oito anos.

Na semana passada, o Banco do Brasil anunciou uma linha de crédito de R$ 1,3 bilhão para programas especiais da agricultura, sendo R$ 110 milhões para o cultivo de florestas. Ferreira Pinto acredita que o Paraná deverá utilizar 20% destes R$ 110 milhões através das linhas Pronaf Florestal e Prop Flora que têm prazo de carência maior de até oito anos e juros menores.

"O produtor que trabalha com um único tipo de atividade tem um risco muito grande e está sujeito às adversidades climáticas", disse. A Seab ainda vai fazer um levantamento para verificar quantos produtores no Estado trabalham com atividades diversificadas.

A Secretaria de Agricultura pediu ao Instituto Ambiental do Paraná (Iapar) um estudo sobre as espécies que poderiam ser cultivadas no Paraná. "Temos algumas espécies nativas que crescem mais rápido que o eucalipto mas precisamos ter estas espécies com tecnologia conhecida e que possam ser adaptadas às propriedades rurais", destacou. De acordo com ele, a produção florestal é três a quatro vezes mais rentável que as outras atividades que o produtor desenvolve, inclusive a pecuária.
(Por Andréa Bertoldi, Folha de Londrina, 25/07/2006)
http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=22254LINKCHMdt=20060725

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